Na final disputada ontem contra o Bayern de Munique, Neymar buscava o seu segundo título da Liga dos Campeões da UEFA e o primeiro pelo Paris Saint-Germain, na condição de protagonista, mas o time alemão venceu o jogo por 1 a 0 e levou o troféu para a frustração do jogador brasileiro.
No podcast Posse de Bola #50, o jornalista Juca Kfouri afirma que Neymar ficou devendo o protagonismo dele esperado, da mesma forma que companheiros de time como o francês Kylian Mbappé, e descarta a possibilidade de o brasileiro ganhar o prêmio de melhor jogador do mundo pela Fifa, o que se poderia esperar em caso de título.
"Ele foi comum ontem, como boa parte do PSG, do ataque do PSG, foi comum, o Mbappé foi comum também. Dele se esperava o papel de protagonista, se você me pergunta 'que nota você deu para ele ontem', 5 ou 6, mas ontem era dia para ele tirar 10. Ele tinha que ser o homo squadra, principalmente depois que o PSG tomou o gol, ele tinha que ter ido buscar a bola no fundo da rede e falar 'espere aí, não vim aqui para perder'. Ele não fez isso em nenhum momento", afirma Juca.
O jornalista afirma que o centroavante polonês Robert Lewandowski e o meio-campista Thiago Alcântara sim foram protagonistas da partida e que o Bayern a todo momento passou mais segurança de que venceria a Liga dos Campeões do que o Paris Saint-Germain, mesmo com as chances criadas pelo clube francês no primeiro tempo.
"Era tão clara a vantagem do Bayern de Munique, enraizado dentro de campo, de novo jogando futebol coletivo, virando o jogo de um lado para o outro, todo mundo participando, eu não tinha dúvida alguma no correr do jogo, entre outras coisas, porque também enquanto estava 0 a 0 e o PSG perdeu essas chances, uma trave salvou o gol do Bayern, teve uma defesa do Navas que até agora ele não sabe como fez, naquela cabeçada surpreendente do Lewandowski. O Lewandowski foi personagem e foi protagonista, o Thiago Alcântara jogou uma barbaridade", diz Juca.
"Neymar decepcionou nesse aspecto, ele não foi protagonista. Se ele tinha algum sonho de ser eleito o número 1 do mundo, acho que esse sonho morreu ontem. Para mim, está entre o De Bruyne e o Lewandowski, e eu daria para o De Bruyne, não daria para o Lewandowski, mas Neymar, nem pensar", conclui.
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