O Santos passou pelo Grêmio quando o adversário era apontado como favorito no confronto e volta a ter na quarta-feira uma disputa na qual é tido como azarão diante do Boca Juniors na semifinal da Libertadores, tentando repetir o feito para retornar à final da competição, na busca pelo quarto título da competição que venceu em 1962, 1963 (contra o Boca) e 2011.
No podcast Posse de Bola #88, Mauro Cezar Pereira afirma que o Boca Juniors atual é um time que não costuma jogar com a posse de bola e o Santos pode causar incômodo se repetir a estratégia adotada diante do Grêmio nas quartas de final e forçar o time argentino a sair para o jogo.
"O Boca não gosta de jogar com a bola, gosta de se fingir de morto. O Santos, se colocar em prática com eficiência a estratégia do jogo que ele fez em Porto Alegre com o Grêmio, pode causar desconforto para o Boca, que é obrigar o Boca ter a bola e vir para cima construir alguma coisa", diz Mauro Cezar.
"O Boca não fica à vontade assim e aí o Santos, se conseguir resistir, se tiver o Marinho inspirado, se tiver uma condição de alfinetar o Boca, de ameaçar jogando bem organizado defensivamente, tem jogadores leves, jovens e hábeis", completa.
O jornalista afirma que o Santos tem como ponto favorável também o fato de o time argentino ser o favorito no confronto por ter um elenco de jogadores mais experientes, além da pressão de ter na outra semifinal o River Plate, lembrando que os dois times de Buenos Aires se enfrentaram na final de 2018, com vitória para o time dos 'Millonarios'.
"O Santos é mais franco-atirador hein, a cobrança maior acho que é em cima do Boca. Se o Santos for eliminado pelo Boca, ninguém vai falar que é uma vergonha, porque o Santos nem esperava chegar aqui na semifinal da Libertadores, não que o Santos não possa pensar na final, o Santos tem que pensar na final, óbvio", diz Mauro Cezar.
"Mas se o Santos for eliminado jogando ali, brigando, perdeu para o Boca, um time cheio de garotos, cheio de problemas, o clube vivendo uma tremenda crise, o Boca tem um elenco caro, e o Boca é o contrário, ele tem uma responsabilidade maior aí que é a seguinte, principalmente se o River estiver em vantagem contra o Palmeiras, o Boca tem que chegar à final para devolver 2018, então o Boca está mais pressionado que o Santos", conclui.
Posse de Bola: Quando e onde ouvir?
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