O São Paulo investiu em 2019 nas contratações de Daniel Alves e do espanhol Juanfran, que já deixou o clube, e agora voltou ao mercado depois da chegada do técnico Hernán Crespo para repatriar o zagueiro Miranda, além de fechar com Orejuela, Benítez, Éder, William, reforços que em alguns casos chegam sem custos além dos salários, em um momento no qual a nova gestão chegou com a tarefa de ajustar as finanças do clube.
No podcast Posse de Bola #110, Arnaldo Ribeiro analisa as chegadas de jogadores ao clube que tenta encerrar um jejum de títulos e, comparando ao próprio Flamengo, vê o São Paulo como o clube brasileiro que mais investiu nos últimos anos, com a busca de jogadores que nos últimos anos estiveram na seleção brasileira, casos de Daniel Alves e Miranda.
"Eu acho que o paralelo com o Flamengo é muito interessante, porque o Flamengo tem uma condição financeira melhor, está de barriga cheia e o Flamengo contratou dois jogadores europeus lá atrás para a sua defesa, Rafinha e Filipe Luís, o São Paulo no mesmo tempo trouxe, na mesma época, Daniel Alves e Juanfran. Aí, o São Paulo abriu mão agora do Juanfran, o Flamengo do Rafinha", diz Arnaldo.
"O São Paulo trouxe o Miranda. Pensa bem, em termos de nomes, talvez o São Paulo seja o clube brasileiro que mais investiu nos últimos dois anos. Daniel Alves e Miranda são caras que foram titulares da seleção brasileira, um é ainda titular da seleção brasileira, não é compor o grupo, são titulares de seleção brasileira", completa.
O jornalista explica que em entrevista o diretor Carlos Belmonte explicou o aumento na folha de pagamento do São Paulo e o planejamento para que haja uma redução dos custos no meio do ano devido à janela de transferências e no fim da temporada uma redução, que é o objetivo da gestão de Julio Casares.
"A explicação do diretor Carlos Belmonte foi que nesse primeiro momento de reformulação da equipe, a folha de pagamento vai subir um pouquinho, em julho, quando tem a janela de transferências, a folha de pagamento vai se adequando e, na virada do ano, ela vai atingir a meta de redução prevista no início do mandato. Veremos", diz Arnaldo.
"É um investimento para tirar o time da fila a qualquer preço ou a algum preço. Vamos ver qual vai ser esse preço nesses próximos meses, ainda mais em uma nova temporada sem público, sem receita de bilheteria, sem patrocinador na camisa, sem tudo isso", conclui.
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