Brasil abre Copa América que não queria jogar e vence desfalcada Venezuela
A seleção brasileira estreou hoje (13) na Copa América 2021 com vitória diante da Venezuela por 3 a 0. A abertura do torneio que teve o país anunciado como sede há duas semanas foi no estádio Mané Garrincha, em Brasília, e reuniu um time que não queria disputá-la e outro acometido por um surto de covid-19.
Os gols foram marcados por Marquinhos, no primeiro tempo, em jogada aérea, Neymar, que converteu pênalti sofrido por Danilo no segundo tempo, e Gabigol, em assistência do atacante do PSG.
Os próximos jogos das duas seleções serão na quinta-feira. O Brasil enfrenta o Peru às 21h, no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, enquanto a Venezuela entra em campo três horas antes para enfrentar a Colômbia, em Goiânia.
Melhor
Neymar: além do gol de pênalti, ele também infernizou a zaga da Venezuela, especialmente no segundo tempo. Ele ainda deu a assistência para o gol de Gabigol após excelente jogada de velocidade pela esquerda.
2-3-5 contra 5-4-1
Desfalcada de uma série de jogadores por causa da covid, a Venezuela entrou em campo para se defender e dificultar ao máximo o jogo do Brasil em sua formação alternativa. O time se organizou defensivamente no 5-4-1, enquanto o Brasil atacou no 2-3-5, com praticamente cinco atacantes para criar em pouco espaço.
As chances se empilharam desde os primeiros minutos: Richarlison perdeu duas e Éder Militão mais uma antes de Marquinhos abrir o placar no primeiro tempo. Depois do gol ainda houve um gol impedido de Richarlison e uma chance incrível perdida por Neymar.
No segundo tempo Tite voltou com Alex Sandro e Everton Ribeiro nas vagas de Renan Lodi e Lucas Paquetá e o time seguiu criativo, mas pouco eficiente.
Rodando o elenco
Como já tinha avisado em sua coletiva de imprensa antes da estreia, Tite aproveitou a Copa América para rodar seu grupo. Vinicius Junior, Everton Ribeiro e Fabinho receberam chances depois de não terem aparecido nas Eliminatórias. Gabigol e Alex Sandro, que já tinham entrado, também entraram em campo.
"Uhhh" na hora errada
Sem torcida presencial por causa da pandemia, o jogo contou com uma torcida artificial via sistema de som. Não havia gritos tradicionais da seleção, tipo "sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor", e sim uma espécie de uivado de agitação de torcedores que aumentava o tom e promovia "uhhhh" de chance real perdida em momentos aleatórios e sem emoção. Também foram usados pelo sistema de som os nomes de batismo dos jogadores, com a escalação de jogadores como Gabriel Fernando, Carlos Henrique e Frederico.
Uma série de protocolos foi seguida antes, durante e depois do jogo, como os reservas nas arquibancadas e não no banco em nome do distanciamento e o não cumprimento dos times após a execução dos hinos nacionais.
Cronologia
O primeiro gol do Brasil saiu aos 22 minutos do primeiro tempo a partir de uma jogada aérea que é especialidade tanto do time, quanto do autor do gol, o zagueiro Marquinhos. Neymar cobrou escanteio pelo lado esquerdo do ataque, a bola desviou e sobrou para o zagueiro finalizar de canhota. Um gol de centroavante do zagueiro brasileiro.
O jogo ficou bastante travado, muito pela insistência da Venezuela em só marcar. Até que Danilo fez tabela com Everton Ribeiro, que tinha entrado há pouco, e sofreu pênalti. Neymar bateu e converteu para definir a vitória. Ainda deu tempo de o atacante do PSG fazer uma excelente jogada pela esquerda e dar assistência para Gabigol meter o terceiro.
FICHA TÉCNICA
BRASIL 3 x 0 VENEZUELA
Competição: Copa América (1ª rodada da fase de grupos)
Data/hora: 13 de junho de 2021 (domingo), às 18h
Árbitro: Esteban Otojich (Uruguai)
Assistentes: Carlos Barreiro e Martin Soppi (ambos do Uruguai)
Quarto árbitro: Gery Vargas (Bolívia)
VAR: Julio Bascuñan (Chile)
Cartões amarelos: Renan Lodi e Gabriel (Brasil); Manzano e Mago (Venezuela)
GOLS: Marquinhos, aos 22/1ºT (1-0); Neymar, aos 19/2ºT (2-0); Gabigol, aos 43/2ºT
BRASIL: Alisson; Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Renan Lodi (Alex Sandro, no intervalo); Casemiro, Fred (Fabinho) e Lucas Paquetá (Everton Ribeiro, no intervalo); Gabriel Jesus (Vinicius Jr.), Richarlison (Gabigol) e Neymar. Técnico: Tite.
VENEZUELA: Graterol; Alexander González (Hernandez), Adrián Martínez, Francisco La Mantía, Luis Mago, Yohan Cumana; Junior Moreno, Cristian Cásseres (Castillo), Bernaldo Manzano (Célis), José Martínez; Fernando Aristeguieta (Cordova). Técnico: José Peseiro.
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