O Flamengo chega para a final da Libertadores com uma campanha seis vitórias e 18 gols marcados no mata-mata da competição e um futebol ofensivo, enfrentando como adversários o Defensa y Justicia, da Argentina, o Olimpia, do Paraguai, e o Barcelona, do Equador, enquanto o Palmeiras chega depois de atuações defensivas nas semifinais e um caminho também mais difícil, tendo primeiro a Universidad Católica, do Chile, e depois os brasileiros São Paulo e Atlético-MG.
No podcast Posse de Bola #165, Mauro Cezar Pereira afirma que o cenário hoje para a partida seria o Flamengo atacando e o Palmeiras mantendo a estratégia usada contra o Galo, mas ressalta que ainda falta muito tempo até a decisão no dia 27, em Montevidéu, e muita coisa pode mudar até lá, incluindo a participação do Flamengo na semifinal da Copa do Brasil e a disputa do título brasileiro.
"É difícil fazer esse tipo de projeção porque faltam quase dois meses, muita coisa vai acontecer até lá, a gente não sabe qual vai ser o momento do Flamengo e o momento do Palmeiras nessa fase, quem vai estar machucado, quem vai estar em condições, eu acho que é muito difícil, mas se fosse hoje, eu acho que o Abel iria repetir a estratégia e o Flamengo iria jogar em cima do Palmeiras, acho que essa seria a tendência, mas essas coisas mudam muito em função de um gol", diz o jornalista.
"As outras competições devem afetar muito o Flamengo também, como o Flamengo vai chegar até lá. Pode chegar finalista da Copa do Brasil ou eliminado pelo Athletico-PR, pode chegar distante do líder no Brasileiro, chegar líder ou brigando pela liderança, tanta coisa vai acontecer e acho que isso tudo vai influenciar, e o Palmeiras vai ficar jogando todas as fichas nesse jogo, porque já perdeu tudo o que poderia perder nesse ano em termos de possibilidade de conquista, menos o Brasileiro, em que tem chances cada vez mais matemáticas, porque está à frente do Flamengo, mas tem jogos a mais disputados", completa.
Mauro também destaca uma característica diferente do Flamengo com Renato Gaúcho, que é o recuo no momento em que o time está em vantagem para a exploração das jogadas em velocidade, algo que não era utilizado pelos antecessores Jorge Jesus, Domènec Torrent e Rogério Ceni.
"O Flamengo do Renato recua para jogar em contra-ataque, para jogar em velocidade, quando lhe convém, e faz isso sem nenhum constrangimento. O Flamengo dos técnicos anteriores, os três, ele era um time que pressionava mais para recuperar a bola quando a perdia, o famoso perde pressiona, tão citado ultimamente, hoje não faz isso com a mesma volúpia, com a mesma eficiência, e o time faixa um gol e geralmente continuava atacando, a não ser quando o adversário empurrava para trás", diz Mauro.
"Foi o que aconteceu no Allianz Parque nesse jogo recente. Quando o Pedro fez o gol de cabeça, colocando o Flamengo em vantagem, 2 a 1, ele jogou o Abel naquilo que é a grande armadilha, na qual ele cai e não consegue sair, que é ter que assumir a responsabilidade sobre o jogo. Aí o Palmeiras com a bola não conseguia criar muita coisa e o Flamengo começou a ter várias oportunidades, em uma delas o Michael fez o gol, o Michael teve mais de uma, e foi 3 a 1 o jogo. Então depende muito do cenário, se o Flamengo faz um gol, o Renato puxa o time para a defesa e vai usar o Bruno Henrique, vai usar Gabigol", conclui.
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