O Flamengo criou expectativa na última semana em relação ao retorno de Jorge Jesus, que era desejado pelos torcedores, mas que não se concretizou, o que levou o clube a encaminhar um acerto com o também português Paulo Sousa. Para Arnaldo Ribeiro, o tempo gasto por Marcos Braz, vice-presidente de futebol, e Bruno Spindel, diretor executivo, em busca de Jorge Jesus é um fator que aumenta a pressão no novo treinador.
No podcast Posse de Bola #189, Arnaldo afirma que Paulo Sousa precisará conviver com a sombra de Jorge Jesus no Flamengo e precisará de respaldo da diretoria, enquanto considera que a postura dos dirigentes colaborou para que ele chegue tendo essa comparação ainda maior e uma sensação de derrota no objetivo principal.
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"Para se dar bem, ele vai precisar do respaldo da diretoria do Flamengo e eu não confio no respaldo dessa diretoria do Flamengo, eu acho que essa diretoria do Flamengo tem poucas virtudes e muitos defeitos, dentre os defeitos foi essa busca sempre com a primeira opção estampada na testa que era o Jorge Jesus e que dá essa sensação para o torcedor do Flamengo de 'perdemos, estamos trazendo alguém que não era a primeira opção'. Não precisava ser assim", diz Arnaldo.
"Foi por conta da diretoria do Flamengo quer ficou essa sensação e acho que o trabalho do Paulo Sousa vai ter que ser dobrado. Essa comparação eterna com o Jorge Jesus foi reforçada pela diretoria do Flamengo com essa viagem, digamos, duvidosa para Portugal de tanto tempo, sendo que o alvo principal, se marcasse alguma coisa na Gávea viria para negociar com o Flamengo tamanha vontade dele de trabalhar no Brasil", completa.
Arnaldo considera que Paulo Sousa tem potencial para se sair bem comandando o Flamengo, mas terá como desafios as comparações a Jorge Jesus e também lidar com um elenco que nem sempre funcionou bem com os treinadores anteriores.
"Ele vai conviver com o fantasma do Jorge Jesus e do Abel, concordo com o Trajano. Qualquer resultado aquém, vai ficar essa comparação inevitável, mas eu acho que ele pode ser uma boa alternativa pelas características, pelo passado como jogador, pelos bons sinais como treinador, ainda muito incipientes", diz Arnaldo.
"Vai ter que lidar também com um grupo, sendo muito mais jovem do que o Jorge Jesus, cerca de 15 anos, com um grupo, digamos, difícil de lidar, com um grupo de jogadores vencedores, um grupo que se deu bem com poucos treinadores até agora, esse é o grande desafio do Paulo Sousa", conclui.
Posse de Bola: Quando e onde ouvir?
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