O Corinthians renovou os contratos do goleiro Cássio e do lateral Fagner até o final de 2024, garantindo a permanência dos dois jogadores enquanto monta seu time para a temporada visando ainda um centroavante que possa causar repercussão, em um elenco que tem muitos jogadores com histórico vencedor no próprio clube, embora com a idade acima dos 30 anos.
No podcast Posse de Bola #191, Arnaldo Ribeiro afirma que a renovação com os ídolos do elenco atual e as contratações recentes de jogadores que são queridos pela torcida devido aos títulos conquistados, é algo que anima o corintiano, mas que traz um desafio ao técnico Sylvinho, com um time que precisará dar resultados em um prazo muito curto.
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"O Corinthians vem fazendo não só na manutenção de seus jogadores históricos, que tiveram grandes conquistas, mas na contratação de ex-jogadores históricos, aí sonda o Felipe para voltar, zagueiro do Atlético de Madri, todos que tiveram ligação. Isso, para o torcedor, é uma massagem no ego maravilhosa. Está tudo bem no papel e na relação com o torcedor, mas para encaixar no campo é uma outra história", diz Arnaldo.
"Encaixar todo mundo com essa idade no mesmo time deu certo nos jogos em casa, com a torcida, no bafo da torcida, fora de casa foi um perrengue. O Paulinho é mau jogador? Claro que não, ótimo jogador. Mas pensa ele em um meio de campo que já tinha Renato Augusto, Giuliano, como é que fica, vão jogar os três? Essas situações vão ter que ser descascadas pelo Sylvinho. É um time de curtíssimo prazo, não é um time de curto prazo, é de curtíssimo prazo, é ou para essa Libertadores ou tchau", completa.
O jornalista afirma que vê o time atual do Corinthians demonstrando não ter fôlego para uma competição mais longa como o Campeonato Brasileiro, destacando o fato de na última temporada ter atingido um aproveitamento muito bom na Neo Química Arena, mas sem conseguir se sair bem fora de casa.
"Me parece ser um time sem fôlego para disputar um campeonato de 38 rodadas com o Brasileiro. Tem ótimos jogadores tecnicamente, com passagens pelo Corinthians históricas também, mas juntar toda essa turma no time titular, coitado do volante que fica correndo para todo mundo, não dá", diz Arnaldo.
"É um baita desafio para mim imagina o Sylvinho na sua segunda temporada ter que adiar com tudo isso sendo, digamos, um técnico menor que os jogadores, mais novo, mais inexperiente. Ele vai ter que rebolar, não vai ser simples. Para juntar, porque alguém vai sobrar, ou alguns vão sobrar nesse projeto todo, sem contar o tal do 9 que o Corinthians pensa sem necessariamente imaginar as características dele, se ele se encaixa bem nesse time geração 1988 ou não", conclui.
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