Arnaldo: Sem Pablo e Vitor Bueno, Volpi vira alvo principal do torcedor

A estreia do São Paulo no Campeonato Paulista foi marcada por dois golaços em chutes de longa distância marcados pelo Guarani, que derrotou o Tricolor por 2 a 1 no Brinco de Ouro, em Campinas. O goleiro Tiago Volpi voltou a ser criticado por conta dos gols sofridos, muito por conta das falhas cometidas ainda na temporada passada.

No podcast Posse de Bola #197, Arnaldo Ribeiro lembra que Volpi chegou ao São Paulo no mesmo dia em que o atacante Pablo, que rescindiu o seu contrato com o clube após uma passagem sem agradar. Para o jornalista, as saídas de Pablo e Vitor Bueno deixam o goleiro como principal alvo da torcida nas cobranças.

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"Nesses últimos anos, o são-paulino se desgastou muito com algumas figuras, duas delas já não estão mais lá, o Vitor Bueno e o Pablo, que rescindiram seus contratos. Detalhe, o Pablo chegou como grande contratação do São Paulo no mesmo dia do Tiago Volpi, grande contratação do São Paulo. Ele é um goleiro comum e é um goleiro que falha demais, é um goleiro que não pega bola impossível, é um goleiro que não ganha jogo", diz Arnaldo.

?Ele, com as saídas do Vitor Bueno e do Pablo, passa a ser o alvo principal do torcedor, pelo desgaste dos últimos anos. Acho que a melhor versão do Volpi foi no primeiro ano, o ano passado ele ficou marcado pelas falhas nos jogos que eliminaram o São Paulo das competições, Copa do Brasil e Libertadores", completa.

O jornalista afirma que por mais que os gols sofridos diante do Guarani tenham sido em finalizações extraordinárias, com Volpi isso se repete, em especial com os gols em chutes de longa distância.

"Gols 'que não se repetirão' acontecem com o Tiago Volpi com uma frequência, o cara tem uma nuvem em cima da cabeça, tipo Família Addams, ou ele tem um problema e ele tem um problema, o cara é um goleiro não muito alto, que tem uma grande questão quando finalizam de média e longa distância. De posicionamento, de explosão, de reação, então ele toma muito gol de falta, muito gol de longe, muito gol por cima", diz Arnaldo.

"De gol sobrenatural a gol sobrenatural, ele vai colecionando gols sobrenaturais. Ele não tem mais crédito com o torcedor, isso é fato, ele não tem mais crédito com o torcedor e goleiro bom é o que pega bola difícil, é basicamente isso. Antes do 'gol espírita', para mim faltou reação ao goleiro, ele já tinha soltado uma bola na pequena área que meu Deus do céu", conclui.

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