A seleção brasileira empatou por 1 a 1 com o Equador, em Quito, para chegar a 31 jogos de invencibilidade nas Eliminatórias Sul-Americanas, igualando o próprio recorde de partidas sem perder. Mas a atuação da equipe comandada por Tite, ainda que na altitude e com marcações confusas de arbitragem, não agradou.
No podcast Posse de Bola #197, Juca Kfouri afirma que a seleção brasileira é difícil de ser derrotada, mas também difícil de agradar com as atuações e caminha para mais uma Copa do Mundo de campanha chata até encontrar dificuldades diante de um adversário europeu mais forte.
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"Claro, tem a altitude de Quito, tinha aquele gramado duro, seco, esquisito que a gente pôde ver, claro, teve as expulsões, mas por um lado, o fato de o jogo ter transcorrido a partir da metade do primeiro tempo 10 contra 10 era para que a seleção brasileira mostrasse mais qualidade, eu não entendi sacar o Coutinho porque exatamente acho que ali era uma chance de a seleção com 10 jogadores usar um jogador mais criativo, um articulador, e ele tirou exatamente esse cara", diz Juca.
"Mas esse é o Tite, é sempre a opção pela segurança, é sempre a opção por manter o resultado, o Brasil ganhava de 1 a 0, manter a invencibilidade, está aí um número, 33 jogos sem perder em eliminatória, um recorde, que não serve para bulhufas, em termos de cartel de uma seleção que afinal é cinco vezes campeã mundial. O fato é esse, objetivamente, não dá gosto ver a seleção, é um time chato de se ver, chato de ser batido e chato de ser visto", completa.
O jornalista cita que a dificuldade de adaptação para alguns jogadores que se destacam em seus clubes acaba fazendo com que se sinta a falta de Neymar da equipe, ainda que ele não venha de uma boa temporada.
"Aí você fala 'puxa vida, que falta faz o Neymar, a possibilidade de uma centelha', até porque o Vini ainda não está jogando na seleção nem nada parecido com os espetáculos que ele tem dado no Real Madrid, não sei se em função de orientação tática do Tite, se ainda por inibição, mas o fato é que foi um jogo esquisito, foi um jogo sobre o qual não dá para você tirar grandes conclusões, mas não foi muito diferente dos empates anteriores chatos", diz Juca.
"Essa seleção é essencialmente chata, está se preparando para fazer eventualmente um campeonato mundial lá no Qatar chato, até pegar uma Bélgica pela frente, uma França, uma Itália, uma Espanha, se é que a Itália vai para a Copa, se é que Portugal vai para a Copa", conclui.
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