Juca diz que é chato ver o São Paulo de Ceni jogar: 'futebol de tico-tico'

O São Paulo teve mais posse de bola, cruzou mais de 50 vezes na área do adversário, mas não saiu do zero contra a Inter de Limeira no Morumbi. Mais do que o resultado, o que preocupa o torcedor são-paulino é o roteiro do jogo, que vem se repetindo mesmo nas vitórias. O time cria pouco e tem dificuldade em finalizar.

No Posse de Bola #203, o jornalista Juca Kfouri critica o modelo de jogo do São Paulo de Rogério Ceni. Ele diz que é "muito chato" ver o time jogar e ainda usa um termo curioso para definir o estilo: futebol de "tico-tico".

"Eu me preocuparia com o time do São Paulo. Embora ainda tenha esperança que, por exemplo, um jogador como Nikão, em plena forma física, resolva um dos problemas óbvios do São Paulo, que é não ter ninguém que parta pra cima de uma defesa fechada, tente um drible, que faça uma jogada em profundidade. Fica aquele jogo de tico-tico: bola pra cá, bola pra lá e não acontece nada", analisa.

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"É muito chato ver o jogo do São Paulo. Eu fico pensando como o Rogério foi capaz de fazer ser agradável ver o Fortaleza jogar, e não tem sido capaz de fazer o São Paulo jogar de uma maneira agradável de se ver. É o peso da camisa? Pode ser, mas eu acho que o são-paulino tem todos os motivos para se preocupar", completa Juca.

Arnaldo Ribeiro vai na mesma linha de Juca Kfouri e cutuca a filosofia de jogo de Rogério Ceni no São Paulo.

"O São Paulo de Ceni lembra mais o modelo do Fernando Diniz do que do Hernán Crespo", afirma.

Diniz trabalhou mais de um ano no Morumbi e ficou marcado por montar um time com muita posse de bola mas pouco efetivo. Crespo armou a equipe de modo mais vertical e conquistou o Paulistão do ano passado, tirando o São Paulo da fila após quase uma década de jejum.

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