O técnico Abel Ferreira chegou ao seu quarto título na passagem pelo Palmeiras no período de 1 ano e 4 meses, com a Recopa Sul-Americana diante do Athletico-PR. Os resultados fizeram com que ele seja apontado por torcedores e jornalistas como o maior treinador da história do clube, além de ter seu trabalho ressaltado considerando o elenco que tem em mãos.
No podcast Posse de Bola #207, Mauro Cezar Pereira afirma que há boa vontade com o treinador português e que em algumas análises se subestima a qualidade do elenco do Palmeiras para valorizar o trabalho de Abel Ferreira.
"Esse time é bem forte, eu acho que às vezes ele é colocado para baixo por aqueles que querem encher mais a bola do Abel Ferreira. Aí se diminui o peso do elenco do Palmeiras, se diminui a qualidade dos jogadores para justificar ainda mais o técnico e encher a bola porque a boa vontade da imprensa, blogueiros ou não, com o Abel Ferreira é enorme, é a maneira de você criar mais engajamento e ganhar simpatia de uma grande torcida", diz Mauro.
"Eu continuo achando que o Abel é um técnico histórico do Palmeiras, que proporciona muitas alegrias à sua torcida, embora também tenha proporcionado decepções. Porque é sempre um recorte, agenda positiva, recorte favorável. As derrotas são esquecidas, os 18 pontos atrás do Atlético-MG no título brasileiro, na disputa que não houve na verdade envolvendo o Palmeiras, no ano passado, são esquecidos. É um olhar muito favorável", completa.
O colunista do UOL afirma que Abel Ferreira é sim um técnico histórico para o Palmeiras, embora ainda considere que Vanderlei Luxemburgo teve conquistas mais difíceis, além de pontuar que ele acrescenta para a história do clube, mas não deixa nenhum legado para o futebol brasileiro.
"Técnico histórico do Palmeiras, não é o maior da história, acho que o Luxemburgo fez mais, acho que os títulos que o Luxemburgo ganhou foram mais difíceis, em campeonatos mais complicados, em um Palmeiras que estava em um jejum danado, não ganhava nada há muito tempo. A final com o Corinthians que quebra o jejum de títulos do Palmeiras não tem como comparar, por exemplo, com Recopa e nem com a Copa do Brasil do Grêmio", diz Mauro.
"Parabenizar, reconhecer os méritos, isso é óbvio, ninguém está dizendo que não merece, que ele é ruim, ele não é ruim, é um bom técnico, mas não é um revolucionário, não é um técnico diferente, não é um técnico tão especial e está na história do Palmeiras, no futebol brasileiro não deixa muito legado, deixa legado de títulos para o Palmeiras, que são importantíssimos para o Palmeiras, para o futebol brasileiro não acrescenta nada, é tão comum como vários outros", conclui.
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