O Palmeiras disputou o Mundial de Clubes sem contar com o centroavante desejado pelo técnico Abel Ferreira, que segue ainda sem sinais de que será contratado para suprir a falta de um jogador que possa ser decisivo para o atual bicampeão da Libertadores, que tem utilizado Rony e até Raphael Veiga na posição em algumas circunstâncias.
No podcast Posse de Bola #207, Arnaldo Ribeiro afirma que os jogos contra o Athletico-PR pela Recopa Sul-Americana, quando o clube paulista se sagrou campeão pela primeira vez, acabaram evidenciando a falta de mais um jogador decisivo no ataque e considera que ter Dudu e Raphael Veiga como jogadores de decisão é pouco para duelar com Atlético-MG e Flamengo.
"Não é simples para o Abel até porque ele tem concorrência muito grande e aí eu acho que para competir com Flamengo e Atlético-MG, por exemplo, em um campeonato mais longo ou mesmo na Libertadores de novo, eu acho que o Palmeiras precisa de reforços e acho que as finais contra o Athletico-PR explicitaram isso", diz Arnaldo.
"Tem a taça, mais uma taça na galeria, excelente, mas o Palmeiras precisa de mais jogadores decisivos para continuar competindo com Atlético-MG e Flamengo, sobretudo nos campeonatos mais longos e tudo mais. É pouco. Raphael Veiga e Dudu é pouco. E aí você tem as digitais do técnico porque não é o Palmeiras do Raphael Veiga, do Dudu, do Weverton e do Gustavo Gomez, é também, mas é sobretudo o Palmeiras do Abel", completa.
O jornalista considera que o técnico tem papel fundamental no nível de jogo atingido por jogadores de meio de campo como Danilo, Zé Rafael e Raphael Veiga, mas ainda aponta como um problema a dificuldade de mobilização para um campeonato de pontos corridos, como é o Brasileirão, o título que falta a Abel Ferreira no Brasil.
"Eu acho que o time dele melhorou porque ele já está há um bom tempo no comando, isso é uma raridade no futebol local. Então, se você reparar que os jogadores que ele comanda, alguns desde o início, estão melhores hoje, sobretudo esses do meio de campo, é muito notório, Zé Rafael, Raphael Veiga, Danilo, tem claro o trabalho dele nesse tempo todo", diz Arnaldo.
"Ele, na minha opinião, tira praticamente o máximo desse time do Palmeiras, desse elenco do Palmeiras, mas tira nas ocasiões específicas, ele tem uma forma de mobilização para partidas específicas notória e esse tipo de preleção, foi o espelho e uma foto de criança, essa imagem utilizada no vestiário, você fazer isso por 38 rodadas é difícil", conclui.
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