Mauro Cezar critica a expulsão de Deyverson: 'agora temos o apito mimimi'

O empate entre Red Bull Bragantino e Palmeiras teve o protagonismo do atacante Deyverson, que entrou no segundo tempo, marcou o gol de empate palmeirense em cobrança de pênalti, chorou e dançou na comemoração, mas foi expulso um minuto depois em reclamação após marcação de falta pelo árbitro Flávio Rodrigues de Souza.

No podcast Posse de Bola #212, Mauro Cezar Pereira lê a súmula do árbitro e critica a expulsão do atacante do Palmeiras, considerando que a decisão foi mais pelo histórico de Deyverson do que por algum motivo justificável para o cartão vermelho.

"Olha o que escreveu na súmula o árbitro: 'expulso por, após a marcação de uma falta, dirigir-se a mim de forma ríspida e desrespeitosa, se aproximando rosto a rosto e gritando em alto tom as seguintes palavras: 'não foi falta porra nenhuma'. Informo que com essa atitude do atleta, me sentir desrespeitado e constrangido perante o jogo'. É muito mimimi, gente", diz Mauro.

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"É o apito mimimi, temos agora o apito mimimi. Isso aí, ele foi expulso pela folha corrida, que ele é de fato um cara que tem a folha corrida, o árbitro tinha que chamar 'vem cá, bonitão, menos aí, segura um pouco o seu vocabulário, vamos com calma, quem marca sou eu', e segue o jogo", completa.

O jornalista lembra que o mesmo árbitro deu cartão vermelho a Gabigol com apenas 9 minutos do jogo entre Flamengo e Bahia pelo Campeonato Brasileiro de 2020, quando o atacante supostamente teria o ofendido.

"Ele expulsou o Gabigol contra o Bahia em uma ofensa que ninguém conseguiu detectar, tentaram fazer leitura labial e tudo, ninguém conseguiu descobrir mesmo se o Gabigol xingou, isso no começo de um jogo entre Flamengo e Bahia, o Flamengo venceu depois o jogo com um homem a menos, 9 minutos de jogo, o cara interferiu no andamento de uma partida porque o Gabigol supostamente teria dito algo que não se sabe se ele falou para ele. É demais", diz Mauro Cezar.

Além da expulsão, o colunista do UOL também critica a marcação do pênalti a favor do Palmeiras com o uso do VAR, assim como já havia questionado o do jogo diante do Corinthians e ironiza a sequência a favor do clube alviverde, assim como já apontava os que foram marcados para o Atlético-MG desde o ano passado.

"O VAR, era ontem uma árbitra que estava no VAR e que marcou um pênalti bizarro, que não foi nada, deu a ele chance. De novo, segundo jogo do Palmeiras que o VAR interfere e que não foi pênalti na minha opinião. Contra o Corinthians e depois uma compensação aconteceu no segundo tempo, também não foi nada o pênalti para o Corinthians e agora teve um contra o Red Bull Bragantino. Ou seja, o vírus do pênalti está vindo de Belo Horizonte e já chegou por aqui", conclui.

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