O Brasil já conhece seus adversários na fase de grupos da Copa do Mundo do Qatar, que começa no dia 21 de novembro e vai até 18 de dezembro. Em sorteio realizado ontem (1º), Sérvia, Suíça e Camarões caíram no grupo da seleção brasileira. Aliás, os dois primeiros rivais o técnico Tite conhece de perto, pois também enfrentaram o Brasil na Copa de 2018.
No Posse de Bola #215, transmitido ontem pelo UOL Esporte antes do sorteio dos grupos do Mundial, o jornalista Arnaldo Ribeiro afirma que Neymar, camisa 10 do Brasil nas duas últimas Copas do Mundo, não chegará ao Qatar isolado como o principal jogador da seleção. Na opinião dele, há algum tempo o craque brasileiro divide o protagonismo do time com outros nomes do futebol europeu.
"Neymar já não é há algum tempo o jogador mais importante da seleção brasileira. Você tem Marquinhos, Casemiro, Paquetá agora e Vinícius Júnior está chegando. Se o Neymar colocasse na cabeça que sendo mais um ele pode ajudar mais, talvez seja bem importante, como protagonista ele não funciona. E acho que a seleção está conseguindo uma certa independência do Neymar nessa reta final de preparação."
Mauro Cezar Pereira diz que a nova realidade de Neymar na seleção brasileira apenas reflete a condição dele no PSG, onde o craque francês Mbappé é hoje o protagonista do time.
"Ele já não é o principal jogador do time dele há algum tempo, é natural que não seja um jogador tão importante na seleção brasileira, porque ele não joga hoje um futebol extraordinário. É um jogador talentoso, um ótimo jogador, mas não é mais um jogador imprevisível e muito decisivo. Poderia ser, depende muito dele também, mas não sei se o Tite vê assim, vai montar o time sempre em função dele? Vai sacrificar outros atletas para que ele possa se sentir mais à vontade?", questiona Mauro.
Juca Kfouri ressalta a importância de Neymar para o grupo de jogadores do Brasil, mas destaca que a CBF e Tite não podem permitir ao camisa 10 as regalias que ele desfrutou na Copa da Rússia.
"Não pode levar o Neymar e permitir os privilégios que foram permitidos durante a Copa da Rússia, em hipótese alguma. Eu estava lá e vi o quanto aquilo pegou mal entre os jogadores e com as famílias dos jogadores que não tinham os mesmos privilégios do papai Neymar. Que ele seja tratado como mais um."
"E que o Tite tenha aprendido a lição que Copa do Mundo é um torneio curto e não dá para insistir com quem não está dando certo, saca do time. A seleção sem Neymar foi campeã da Copa América, coisa que não conseguiu com Neymar, e fez jogos interessantes na Eliminatórias sem a presença dele", finaliza Juca.
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