O Palmeiras enfrentou o Flamengo na última quarta-feira (20), pelo Brasileirão, tendo mais a posse de bola durante o primeiro tempo, criando oportunidades de gol e sem ficar apenas esperando os espaços para contra-atacar em velocidade, característica que adotou apenas na segunda etapa da partida em que empatou com o time rubro-negro no Maracanã para quase 70 mil pessoas.
No podcast Posse de Bola #221, Mauro Cezar Pereira afirma que o treinador do Palmeiras mostrou que su time pode jogar de forma diferente, o que justifica os questionamentos em relação à diversidade de jogo.
"Eu questiono o técnico do Palmeiras, o Abel Ferreira, pela pouca diversidade de jogo, para mim continua sendo, nesse jogo ele mostrou uma diversidade no primeiro tempo, o Palmeiras competiu mais, agrediu mais, ficou mais com a bola, mas no segundo fez aquilo que faz habitualmente, se entrincheirou, esgotou seus jogadores fisicamente, especialmente os mais talentosos, marcando o adversário, aí não conseguia mais criar", diz Mauro Cezar.
"Poderia ter tido um outro comportamento, mas vai da condição física dos atletas e da estratégia que ele adotou, parece às vezes ser mais forte do que ele, mas ele em alguns momentos mostra que dá para jogar diferente, não foi só o jogo do São Paulo, em que ele estava pressionado e tinha que fazer 3 a 0, acabou fazendo logo 4 a 0. Há momento e momentos", completa.
O jornalista cita o esgotamento físico de alguns dos principais jogadores do Palmeiras durante a segunda etapa e ressalta que é algo que chama a atenção, pois já havia ocorrido na final da Libertadores contra o próprio Flamengo e no Mundial de Clubes diante do Chelsea.
"De novo você vê o Palmeiras esgotado no final, como na final da Libertadores os jogadores estavam esgotados no final, é só olhar o jogo, é só observar o jogo do Chelsea, o Dudu, aquela única chance que teve, ele chegou morto na área do time inglês e mal conseguiu chutar a bola. Aconteceu de novo, esse é um ponto que ainda é bem presente no time do Palmeiras", afirma.
"No primeiro tempo ele foi diferente, por isso foi melhor o primeiro tempo. Houve mais ousadia do visitante e o time em casa também não se lançou ao ataque para oferecer todo o contra-ataque que ele quer, salvo aquela bola parada que tolamente o Flamengo jogou na área, o Weverton defendeu e depois recolocou muito bem em jogo rapidamente que o Veiga teve uma chance, fora isso você não viu o Flamengo dando muitas oportunidades de contra-ataque", conclui.
Posse de Bola: Quando e onde ouvir?
A gravação do Posse de Bola está marcada para segundas e sextas-feiras às 9h, sempre com transmissão ao vivo pela home do UOL ou nos perfis do UOL Esporte nas redes sociais (YouTube, Facebook e Twitter).
A partir de meio-dia, o Posse de Bola estará disponível nos principais agregadores de podcasts. Você pode ouvir, por exemplo, no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, Amazon Music e Youtube --neste último, também em vídeo. Outros podcasts do UOL estão disponíveis em uol.com.br/podcasts.
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