A seleção brasileira encerrou a data Fifa de junho com vitória sobre o Japão por 1 a 0, depois de também ter goleado a Coreia do Sul por 5 a 1. No jogo contra os japoneses, Vinícius Júnior ganhou uma chance entre os titulares, atuando pela ponta, enquanto Neymar foi escalado centralizado, fazendo as vezes de um centroavante, formação que não durou devido à falta de gols na primeira etapa.
No podcast Posse de Bola #234, Mauro Cezar Pereira afirma que o técnico Tite deveria ter colocado Vinícius Júnior para jogar em uma função mais próxima da que ele exerce pelo Real Madrid, além de considerar que o treinador parece escalar o atacante mais pela pressão que existe devido ao seu momento, com participação fundamental na final da Liga dos Campeões, quando marcou o gol do título merengue.
"O Vinícius Júnior deveria jogar mais aberto, de uma forma mais parecida, porque ele vem muito para o meio, abre muito o corredor ali para o lateral, acho que ele deveria jogar mais incisivo, mais parecido com o que ele faz no Real Madrid", diz Mauro Cezar.
"Acho que o Tite mais escala o Vinícius pela pressão global, porque o mundo inteiro está elogiando o garoto, do que por uma preferência dele. Também não acho que ele morra de amores, vide o passado recente, ele nem convocava o cara. Mas chegou a hora em que não tinha como convocar", completa.
O colunista do UOL também afirma que Neymar deveria prender menos a bola, opinando que muitas vezes as faltas chamadas pelo camisa 10 facilitam para o time que está jogando fechado e consegue recompor a marcação.
"O Neymar tem que soltar mais a bola. Para jogar ali ele tem que ser um pouco mais recebe e toca. Parece o Diego Ribas, pega a bola e quer só para ele, é impressionante. Se for um pouco mais objetivo, acho que ele pode colaborar mais, não adianta ele pegar a bola, prender e sofrer falta. Porque a defesa adversária se organiza de novo. Quando ele recebe em uma condição em que a defesa adversária não está bem montada, solta rapidamente, busca a tabela, busca o drible mais objetivo e não aquele drible para trás, para prender a bola, dar o corpo e tomar uma pancadinha", diz Mauro.
"Incrível que o Neymar ainda insista nesse comportamento dentro de campo, de chamar tão para ele o jogo, mas não chamar para ele resolver, chamar para ficar tomando falta e não dando a dinâmica que o jogo pede, acho que é um outro problema. Para jogar com dois pontas e ele por dentro, é necessário que ele faça o jogo acontecer", conclui.
Posse de Bola: Quando e onde ouvir?
A gravação do Posse de Bola está marcada para segundas e sextas-feiras às 9h, sempre com transmissão ao vivo pela home do UOL ou nos perfis do UOL Esporte nas redes sociais (YouTube, Facebook e Twitter).
A partir de meio-dia, o Posse de Bola estará disponível nos principais agregadores de podcasts. Você pode ouvir, por exemplo, no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, Amazon Music e Youtube --neste último, também em vídeo. Outros podcasts do UOL estão disponíveis em uol.com.br/podcasts.
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