Após romper com Cielo, Fla define não prosseguir com apoio à ginástica
Os esportes olímpicos definitivamente não são prioridade na nova gestão do Flamengo. Após a decisão de não renovar o contrato do nadador Cesar Cielo no início deste ano, a diretoria, que assumiu o clube em janeiro, resolveu encerrar o apoio aos atletas da ginástica artística. A confirmação ocorrerá na noite desta segunda, em reunião do conselho diretor na Gávea.
Atletas de ponta do clube e da seleção brasileira, como Daniele Hypólito, Jade Barbosa e Diego Hypólito terão que procurar novos clubes e patrocinadores para seguir o treinamento visando competições nacionais e internacionais.
Comunicada informalmente a alguns profissionais no último fim de semana, a decisão do vice de esportes olímpicos Alexandre Póvoa e do diretor Marcelo Vido pegou de surpresa os atletas rubro-negros e causou temor em outros esportes do clube da Gávea.
E não é para menos. Outro esporte que também deve sofrer cortes é o judô. Com inúmeros atletas e técnicos de seleção brasileira, a atividade terá custos reduzidos e prosseguirá apenas com judocas de base e escolinhas, bem como a ginástica.
A intenção da diretoria é diminuir gastos em diversos setores do clube enquanto não consegue uma solução para a crise financeira que assola o Flamengo.
O único esporte olímpico de alto investimento a se salvar momentaneamente é o basquete. A insegurança, porém, também toma conta de atletas e técnicos, já que não se sabe o futuro da modalidade após o fim da disputa do NBB.
Inicialmente, a intenção da diretoria era cortar pela metade o orçamento anual da equipe, mas a boa campanha dentro das quadras e o apelo da torcida podem reverter este cenário.
Procurado para comentar a decisão, o vice Alexandre Póvoa não atendeu às ligações da reportagem. O diretor Marcelo Vido também não foi localizado.
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