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Desejo de ser artista faz ring girl do UFC acabar namoro e mirar TV

José Ricardo Leite

Do UOL, em Goiânia

09/11/2013 06h00

A ring girl do UFC Jhenny Adrade, 25 anos, é do tipo de garota que desde jovem quis trilhar um caminho como artista. Na infância, em Ribeirão Preto, se arriscou até como cantora mirim em dublagens de Angélica e Sandy e Junior.

Chegou também a fazer faculdade de comunicação e cursos de teatro. "Comecei como modelo com 6 anos de idade e fiz trabalhos assim. Aí tive chance de fazer um trabalho de televisão e por isso decidi cursar jornalismo", lembrou ela, que teve que interromper a faculdade pelos compromissos como modelo.

Fez programas de entretenimento em televisões locais e até trabalho de colunista na revista VIP até que, há cerca de quatro meses, recebeu convite para ser uma das garotas que seguram as placas nos intervalos do UFC.
 
Viu na proposta a chance para abrir portas para sua carreira, mas esbarrou nos chiliques do namorado, cujo nome preferiu não revelar, que não aceitava o novo emprego junto da relação amorosa que durava cinco meses.

Chegou até a falar do namorado quando apresentada como nova ring girl. Mas relatou  que logo na semana seguinte teve que fazer uma escolha e não teve dúvidas. "Comecei (no UFC) namorando, mas acabei terminando por conta do ciúmes dele. O ciúmes dele não me deixa continuar. Ele era muito ciumento e foi por conta disso que acabou", explicou.

"Foi desde o meu primeiro UFC que terminamos. Eu terminei naquela semana, do UFC Rio, não tinha como continuar. Eu sempre priorizei o trabalho como a primeira coisa na minha vida e não tinha mesmo jeito com o ciúmes dele. Acabei preferindo a área profissional ao invés do namoro", continuou.

E, segundo Jhenny, foi só o agora ex que não aprovou mesmo sua aventura nos octógonos. Segundo ela, a família e amigos apoiam até agora. "Todo mundo adorou, principalmente os amigos dele (do ex-namorado)", brincou.

Apesar de solteira no momento, diz que não existe nenhum flerte com lutadores e que o contato é mínimo. "O contato é zero, no máximo um 'oi, tudo bem?' Procuro evitar, porque é o lado profissional que levamos."

Depois de três meses na nova função, disse que já tira de letra as bricadeiras do público e até prefere ouvir algum elogio do que perceber um silêncio. "Eu até gosto, acho legal a interação do público pra ver que eles estão gostando do nosso trabalho. Seria muito ruim subir no octógono e ninguém falar nada. Se ninguém falasse nada, eu ficaria um pouco com pé atrás e achando que alguma coisa estaria acontecendo", falou.

Mas o sonho dos tempos de criança ainda persiste. Mesmo feliz com sua atual carreira, tem guardada novas ambições para o futuro. "Eu amo fazer teatro e apresentar. Pretendo logo mais conseguir meu espaço na TV e ser apresentadora."