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Musa do MMA brinca com rapidez do namorado lutador e vence medo da família

Luiz Paulo Montes

Do UOL, em São Paulo

13/11/2013 06h00

De um telefonema surge um encontro na mesma noite. Conversa vai, conversa vem, a afinidade surge, e rola um primeiro beijo. Uma foto postada no Instagram, e pronto. Começou um namoro. A história parece surreal e ‘acelerada’. Mas é verdadeira. Foi assim que Felipe Sertanejo, lutador do UFC, e Lucilene Caetano, jornalista e ‘musa do MMA’ no Brasil, ficaram juntos.

Natural de Goiânia, Lucilene estava em um jantar com companheiros de trabalho em São Paulo. O telefone tocou, e Felipe a convidava para ‘tomar alguma coisa’. Solteira há quase três anos, ela topou. Horas depois, estava namorando o peso pena do UFC.

“Ele foi bem rápido, chegou chegando. Foi decidido mesmo. Saímos para tomar um vinho, rolou o primeiro beijo e começamos a namorar. Se ele fosse rápido assim nas lutas, ia rapidinho disputar o cinturão (risos).  Depois de lá trocamos algumas mensagens, vi que ele estava levando bem a sério e me envolvi também. Está sendo ótimo”, afirmou Lucilene.

“Foi meio loucura. Sempre conversamos, nos falávamos direto. Ela veio para São Paulo, combinamos de tomar alguma coisa. E foi meio coisa de doido. A gente deu um beijo, postamos foto no mesmo dia e começou. Não teve um pedido de namoro em si. Sair com uma mulher dessa sem intenção nenhuma não tem como (risos). Eu me senti à vontade”, relembra Sertanejo.

Em uma semana, a jornalista, que cobre MMA, já conhecia a família do namorado. O problema era que os parentes dela tiveram certo receio quando ela anunciou que estava com um lutador. “A família ficou com um pé atrás, sim. A primeira impressão é medo. Mas expliquei que ele é tranquilo. Criou-se um certo receio, até porque meu pai é meio durão. Mas todo mundo adorou ele, fiquei até impressionada”, conta Lucilene.

Desde que o relacionamento começou, há quase três meses, os dois sentiram algumas mudanças de comportamento do público, em geral, para com Lucilene. Sempre assediada com pedidos de fotos, especialmente pelos homens, e uma ou outra ‘cantada’, ela agora tem visto muito mais respeito e até medo nos ‘engraçadinhos’.

“O pessoal fica receoso. Tem gente que, quando ela está sozinha, pede foto. Quando ela está sozinha, pedem bem mais do que quando estou com ela. Quando estamos juntos, as pessoas olham e não pedem foto por receio. Mas eu sou tranquilo, acho até legal esse reconhecimento com ela”, disse Sertanejo, que ainda não tem luta marcada no UFC – ele vem de derrota no evento realizado em Belo Horizonte em setembro.

Lucilene sentiu a diferença de perto no último sábado, no UFC Goiânia, sua cidade-natal. Conhecida por muitas pessoas, viu o assédio ser praticamente zero quando o namorado esteve ao seu lado durante o evento que teve a vitória de Vitor Belfort sobre Dan Henderson na luta principal. 

"Eu não sei se é respeito ou medo dele, não sei diferenciar ainda. Antes chegavam brincando, e agora eu sinto pé atrás. Em Goiânia eu sou muito conhecida. E em um momento sem ele, umas 20 pessoas pediram fotos. Quando voltei, com o Felipe do lado, ninguém pediu. Rola um medo, sim", diverte-se a jornalista.

E, em um meio tão masculino, especialmente no Brasil, como Felipe lida com o ciúmes? Segundo ele, tranquilamente. Afinal, Lucilene está 'no meio em que ele vive'. Pior seria se ela fosse repórter do dia a dia do futebol...

"Ela está no meu meio, fico tranquilo. Vamos aos eventos juntos, estamos muito próximos ultimamente. Não tem porque ter ciúmes. Mas ciúmes é normal, né? Eu prefiro ela no MMA do que se estivesse longe, cobrindo futebol, por exemplo", brincou o lutador.