Pitbull assustado? Bielorrusso admite medo de Pezão antes do nocaute
O bielorusso Andrei Arlovski precisou de apenas 3min para nocautear e derrotar o brasileiro Antônio Pezão em Brasília, em combate do UFC na noite deste sábado, mas para isso precisou de mais do que socos e pontapés. Após o evento, o lutador admitiu que teve que enfrentar o medo ao encarar o adversário pela categoria peso-pesado caminhando em sua direção dentro do octógono.
“Quando ele começou a andar para frente dentro do octógono, juro que fiquei com medo. Para ser sincero, eu fiquei com medo. Por isso que eu tive que me mover bastante durante a luta”, afirmou Arlovski. Foi com essa estratégia que ele garantiu a vitória de forma tão rápida: derrubou a guarda do brasileiro com sequência rápida e conseguiu derrubá-lo para chegar ao nocaute em Brasília.
A declaração do bielorusso saiu como elogio a Pezão e foi gratuito: Arlovski pediu a palavra depois de ouvir uma resposta do brasileiro comentando o desenrolar da luta. O jornalista afirmou que a derrota foi concretizada em momento em que Pezão se movimentava melhor e perguntou se o fator emocional pesou ou se foi sorte. “Não vou dizer que é sorte porque ele treina para isso”, afirmou o brasileiro, que também mostrou desgaste emocional.
Pezão parabenizou Arlovski, afirmou que o rival mereceu a vitória no evento e prometeu volta aos treinos para buscar outra oportunidade. O bielorrusso então pediu a palavra e devolveu a gentileza. “Foi assustador. Quando pezão está vindo em cima, é assustador. Estou dizendo, é um fato. Por isso que joguei alguns socos e me movimentei bastante”, complementou Arlovski.
Não é a primeira vez que o lutador fraqueja assim diante das câmeras. Campeão dos pesos-pesados do UFC em 2005, Arlovski ficou fora da categoria por seis anos. A luta contra Pezão foi a segunda desde o retorno. Na primeira, em que venceu Brendan Schaub, admitiu que tremeu no octógono por causa do nervosismo.
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