Borg prevê que Federer para ano que vem e cita Rio 2016 como um dos motivos
No mesmo dia em que Roger Federer voltou a produzir mágica com a raquete em partida que valeu vaga na decisão de Wimbledon, a lenda Bjorn Borg alertou: é bom aproveitar porque o fim está próximo. Ele lembrou que o suíço completa 34 anos em agosto e argumentou que o tenista procura novas conquistas para se aposentar por cima. As Olimpíadas no Rio ano que vem foram mencionadas como um dos eventos que oferecem oportunidade para fechar a carreira mais vitorioosa da Era Aberto do tênis com chave de ouro.
“Ele quer sair e ganhar mais torneios e mais Grand Slams. Eu acho que ele vai jogar mais um ano”, previu Borg.
Desde a iminência de completar 30 anos que Federer é questionado sobre a possibilidade de pendurar a raquete. O ano era 2011 e o jogador já tinha o recorde de Slams e era pai de duas filhas gêmeas. Mas o suíço sempre responde estas questões afirmando que vai continuar competindo enquanto estiver em condições de brigar por títulos.
Mas em sua análise, Borg ponderou que um atleta dono dos principais recordes do esporte que pratica prefere se aposentar como um vencedor. Acrescentou que os jogos do Rio são uma oportunidade extra para nova marca. As declarações foram dadas quando o ex-jogador participava de uma entrevista na bancada de Wimbledon transmitida via site e aplicativo.
Mas ele ressaltou que espera estar errado e Federer permaneça mais anos no circuito. Mas de aposentadoria Borg entende. O ex-tenista parou de competir aos 26 anos depois de vencer Roland Garros 6 vezes e Wimbledon 5. Houve uma tentava sem sucesso de retorno sete anos mais tarde.
Caso a previsão esteja correta, no domingo Federer pode disputar uma das últimas finais da carreira. A vaga veio com um tênis exuberante, agressivo e preciso. O suíço despachou 56 winners e cometeu apenas 11 erros não-forçados. O saque foi uma arma importante para controlar o rival Andy Murray que atuou muito bem e conseguiu ótimas passadas em momentos decisivos. A final será contra Novak Djokovic numa repetição da decisão do ano passado.
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