Primeira convocação
Gostei das decisões mais importantes do Felipão. O elenco não terá mais de 32 jogadores até o final das eliminatórias. Os melhores jogadores, que tinham sido desconvocados, como Cafu, Roberto Carlos, Emerson, Antônio Carlos e Rivaldo foram novamente chamados. As explicações do técnico foram claras e objetivas. Não enrolou, como faziam Luxemburgo e Leão.
Discordo de alguns nomes. No momento, Rogério está melhor do que o Dida. Ewerthon e Geovanni, dois jovens e excelentes jogadores, ainda não inspiram confiança para jogar partidas decisivas e difíceis, como as próximas pelas eliminatórias. Não havia necessidade de tantos atacantes para um só jogo. Para a reserva do Romário, bastaria o Élber ou o Jardel.
Mauro Silva está em grande forma, mas sua convocação foi uma grande surpresa. Talvez Felipão queira escalá-lo como um terceiro zagueiro, para liberar o Roberto Carlos e o Cafu para atacarem.
O discurso emotivo do treinador ao defender o amadorismo e amor à camisa, entusiasma o torcedor. Funciona, mas não é o bastante. Os jogadores atuavam mal porque estavam sem confiança e não havia uma equipe organizada.
Renasceram as esperanças de se formar um excelente time, classificar e ter boas chances de ganhar o título mundial.
Palmeiras fora da Libertadores
Depois de inúmeros erros individuais da defesa, da magia do craque Riquelme, da violência e expulsão do Alexandre, o Palmeiras, mesmo com dez jogadores, reagiu, empatou, mas perdeu nos pênaltis.
Após tantas vitórias dessa maneira, era esperado que o time perdesse nas penalidades. A equipe de casa geralmente perde. A responsabilidade é maior. São Marcos estava cansado de tantos milagres.
Novamente, os jogadores brasileiros confundiram garra com violência. A expulsão do jogador Alexandre, no primeiro tempo, foi determinante no resultado final.
Tostão escreve no UOL Esporte com exclusividade às quintas-feiras;
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P.Tostão, digamos que a nossa seleção, sob o comando do Felipão, venha a nos emocionar com um bom futebol e a seleção se classifique para a Copa. Será que nós, povo brasileiro, iremos esquecer os desmandos que reinam no futebol brasileiro e deixaremos a CPI terminar em pizza?
Não se identificou
R.Uma coisa não deveria ter nada a ver com a outra. Os graves problemas fora de campo do futebol brasileiro precisam ser resolvidos, independentemente dos resultados em campo. Não acho também que os problemas da seleção sejam somente decorrentes da desorganização extra-campo. De uma forma ou de outra, temos de cobrar e exigir solução para os graves e crônicos problemas do futebol brasileiro.
P. Caro Tostão, o que você achou da maneira como o Emerson Leão foi demitido? Pouco antes de embarcar, em um aeroporto, via telefone... Ele foi desrespeitado?
Não se identificou
R.Não é assim que se demite um técnico. Até nos detalhes os dirigentes da CBF mostram que são incompetentes. Acho que o Leão deveria sair, mas não desse jeito.
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