Vasco campeão
Na final contra o São Caetano, o Vasco confirmou que é a melhor equipe do Brasil. Os craques fizeram a diferença, como aconteceu contra o Palmeiras e Cruzeiro.
Romário, que já foi o melhor centroavante do mundo de todos os tempos, ainda é disparado, o melhor do Brasil, apesar de seus 35 anos e seguidas contusões. Parece que treinou nas férias. Voltou com tudo.
Juninho foi o grande destaque da temporada. Nem no São Paulo jogou tanto. Além da tradicional velocidade e habilidade, melhorou muito o passe e a finalização.
Juninho Pernambucano é, hoje, no Brasil, a referência de um excepcional armador. Marca, passa e finaliza bem. É armador defensivo e ofensivo. Espero que outros aprendam com ele.
No gol, o Vasco tem um excepcional goleiro. Não é mais uma promessa. É uma realidade. Tem tudo para fazer história no futebol.
Romário, os dois Juninhos e Helton certamente participarão das próximas seleções brasileiras.
Além dos três, o Vasco tem um eficiente jogador no ataque: Euller, que facilita muito para os outros. Todas as equipes deveriam ter um jogador rápido e habilidoso na frente. É a referência para o contra-ataque. Euller melhorou muito a parte técnica. Está finalizando e passando melhor. Também poderá ser uma opção na seleção.
O São Caetano deu seu recado. Mostrou que a ofensividade e a descontração são compatíveis com a eficiência e realidade. Os principais destaques do time, no campeonato, foram o conjunto e a qualidade individual de alguns jogadores, como Claudecir, Adhemar e César. Não jogaram bem a final.
Na decisão, o São Caetano tentou decidir o jogo nos primeiros 30 minutos. Foi melhor, mas finalizou mal. Teve um pênalti claro a seu favor, não marcado pelo árbitro Márcio Rezende de Freitas. Depois, o time cansou. Inteligentemente, o Vasco jogou os 90 minutos no mesmo ritmo.
Espero que neste ano tenhamos um Campeonato Brasileiro mais organizado. A Copa João Havelange foi um desastre.
Tostão escreve no UOL Esporte com exclusividade às quintas-feiras; para ler colunas anteriores, clique aqui.
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P.Caro Tostão, hoje, todos os times jogam com laterais avançando. Um time montado com dois pontas abertos (4-3-3) nas costas desses laterais não poderia tirar proveito disso? Abraços. Fabrizio Pinna R.É isso que já fazem alguns times, Fabrizio. Jogando nas costas dos laterais, os pontas aproveitam esse espaço e/ou inibem o apoio dos laterais. Como não há pontas no esquema atual, os garotos com essa característica são trocados de posição nas categorias de base, o que é um absurdo. P. Querido Tostão, em primeiro lugar, quero parabenizá-lo pela sua coluna, que é excelente. Daqui de Portugal, pelo UOL, eu me atualizo com seus comentários. Gostaria de saber sobre o novo Palmeiras, com a volta do Alex e os contratados. Quais as chances na Libertadores e no Paulista? Obrigado e um grande abraço. João Luis Mascarenhas R.João, certamente, o time do Palmeiras será bem melhor neste ano. No meio-campo, terá a presença do Claudecir (ótimo volante do São Caetano), que sabe atacar e defender, além do Alex e do Juninho, grande destaque no ano passado. As chances do Palmeiras são grandes em todos os torneio que disputa em 2001. | | |