Fittipaldi consegue na Justiça suspender penhora de seus carros de F-1
O ex-piloto Emerson Fittipaldi conseguiu uma importante vitória no Tribunal. A Justiça de São Paulo suspendeu a penhora de seu acervo que está retido em um galpão pertencente a um banco. A decisão é em 1ª instância. A coleção de Fittipaldi inclui carros que ele pilotou na Fórmula 1, além de troféus, medalhas, quadros e outros artigos conquistados ao longo da carreira.
A decisão foi dada na segunda-feira, mas a sentença ainda não foi publicada no Diário Oficial. A defesa do ex-piloto entrou com pedido de recuperação de posse na Justiça em abril. A expectativa é que os carros históricos sejam levados novamente ao Museu Fittipaldi, na capital paulista.
“Esperaremos apenas a decisão ser apresentada no Diário Oficial para requerermos a liberação dos veículos. Entramos com ação de embargo, pois entendemos que esses veículos são um patrimônio do povo”, informou ao UOL Esporte o advogado de Fittipaldi, Carlos Eluf.
O acervo de Fittipaldi foi retido após ação ingressada pelo banco ABC, que processou o ex-piloto. O banco pede R$ 393 mil na Justiça, alegando que Fittipaldi não pagou empréstimos obtidos com a instituição financeira. Como o ex-piloto alegou não ter como pagar suas dívidas, a Justiça havia penhorado seus bens.
São mais de 60 ações que tramitam nos Tribunais do Estado de São Paulo contra o bicampeão mundial de Fórmula 1. A lista de credores contra o ex-piloto inclui bancos privados e públicos, prefeituras, empresários e até dono de posto de gasolina.
Os bancos Bradesco, ABC, Safra, HSBC, Banco do Brasil e Itaú entraram com ações na Justiça pedindo ressarcimento por créditos bancários feitos ao piloto. Os empréstimos dos bancos foram concedidos à empresa do piloto, a EF Marketing e Comunicação LTDA.
O Banco do Brasil, por exemplo, move mais de 10 processos contra Fittipaldi. Em uma das ações, o valor da causa é de R$ 3,455 milhões.
Em outras duas ações do Banco do Brasil, os valores superam R$ 2 milhões. A Justiça determinou a penhora dos bens diante da impossibilidade de arcar com todos os valores pedidos.
As penhoras envolvem imóveis de Emerson e também artigos valiosos. Sem recursos para arcar com uma ação de R$ 1,7 milhão movida por um ex-parceiro comercial (quebra de contrato), Emerson Fittipaldi teve penhorado o carro que pilotou na Fórmula Indy de 1993. O carro estava no museu do ex-piloto, em São Paulo.
À prefeitura paulistana, Emerson deve mais de R$ 50 mil em IPTU.
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