Posse de Bola #36: Clubes estão asfixiados e pressão pela volta será grande
No podcast Posse de Bola #36, os jornalistas Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, Juca Kfouri e Mauro Cezar Pereira falam sobre a aproximação da volta do futebol, com a indicação de data ainda para o mês de junho no Rio de Janeiro, enquanto os clubes estão acumulando problemas financeiros devido ao período de inatividade por conta da pandemia do novo coronavírus.
Além disso, o Flamengo e o técnico Jorge Jesus anunciaram na última semana a permanência por mais uma temporada com a renovação do contrato e como isso repercute não apenas no clube rubro-negro mas também no futebol brasileiro e nos clubes adversários, além das vantagens que os flamenguistas podem ter pelo retorno aos treinos antes dos rivais.
Mauro Cezar Pereira acredita que o futebol voltará no Rio de Janeiro na semana do dia 25 de junho e que outras localidades também devem ter o retorno devido aos prejuízos causados pelo período de inatividade em clubes que já estavam endividados.
"A maioria não aguenta mais do que três meses e vai bater três meses agora, então a situação vai ficando desesperadora para os clubes. Palmeiras, Flamengo, Grêmio, Athletico-PR e Bahia menos, talvez sejam os clubes com mais condições de aguentar mais um tempo tampando o nariz e prendendo a respiração, os outros já estão ficando sem ar e isso porque nós não tivemos o bloqueio, o lockdown, adequado como fizeram, por exemplo, os italianos, depois de uma derrapada inicial", afirma Mauro Cezar.
"Eles estão asfixiados, os clubes estão sofrendo e a pressão vai ser grande para que volte o futebol e acredito realmente na possibilidade de termos jogos no Rio de Janeiro no final do mês, não é certo, mas não é uma possibilidade tão pequena assim não a meu ver", completa o jornalista.
Já Juca Kfouri ainda acredita em uma reviravolta e desaprova o movimento para o retorno do futebol antes que o Brasil tenha passado pelo pico da pandemia, como países europeus que planejaram o retorno do futebol e alguns até já retornaram, casos de Alemanha e Portugal.
"Posso estar sendo ingênuo, mas eu ainda quero ver para crer se de fato vai voltar. Porque uma coisa é voltar aos treinamentos, que já coloca alguns riscos, mas fazendo tudo controlado, vamos que vamos. Nós ainda não atingimos o pico da pandemia, eu ainda acho que vai ter uma hora que os caras vão por a mão na cabeça e vão dizer 'não é possível'. Quer dizer, o Brasil é um país sui generis, porque o Brasil vai ser o primeiro país do mundo que antes do pico da curva, faz o relaxamento, pior, o país que nem sequer fez o chamado isolamento total", diz o jornalista.
Além da pressão pela volta do futebol, a questão financeira dos clubes e a permanência de Jorge Jesus por mais uma temporada, o programa também aborda a situação de outros clubes, com o Corinthians repatriando o atacante Jô, o São Paulo tendo movimentações no cenário eleitoral, enquanto o Palmeiras terá Alex como estagiário na comissão técnica de Vanderlei Luxemburgo. E ainda a situação dos clubes mineiros, com o Cruzeiro dispensando atletas e o Atlético-MG contratando a pedido de Jorge Sampaoli mesmo sem condições financeiras plenas.
Posse de Bola: Quando e onde ouvir?
A gravação do Posse de Bola está marcada para segundas-feiras às 9h, sempre com transmissão ao vivo pela home do UOL ou nos perfis do UOL Esporte nas redes sociais (YouTube, Facebook e Twitter). A partir de meio-dia, o Posse de Bola estará disponível nos principais agregadores de podcasts.
Você pode ouvir o Posse de Bola em seu tocador favorito, quando quiser e na hora que quiser. O Posse de Bola está disponível no Spotify e na Apple Podcasts, no Google Podcasts e no Castbox . Basta buscar o nome do programa e dar play no episódio desejado. No caso do Posse de Bola, é possível ainda ouvir via página oficial do UOL e YouTube do UOL. Outros podcasts do UOL estão disponíveis em uol.com.br/podcasts.
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