Mauro: Palmeiras deve jogar organizado na defesa, com saídas em velocidade
Do UOL, em São Paulo
05/01/2021 04h00
O Palmeiras enfrenta hoje o River Plate, em Avellaneda, no primeiro jogo das semifinais da Libertadores, tendo pela frente o time que está pela quinta vez nos últimos seis anos entre os semifinalistas da competição, com um trabalho consolidado sob o comando de Marcelo Gallardo, que foi campeão continental como técnico em 2015 e 2018.
No podcast Posse de Bola #88, Mauro Cezar Pereira volta a afirmar que a estratégia do Palmeiras para o jogo deve ser em torno de uma organização defensiva e explorando os contra-ataques em velocidade, o chamado jogo reativo, para ter chances de conseguir um bom resultado, até por não ter tempo para uma mudança na forma de jogar em relação a ter mais a posse de bola, ser mais propositivo, como é o time argentino.
"Pelo tempo, eu não consigo imaginar que o Palmeiras vai se organizar uma semana para jogar uma partida de imposição, posse de bola, dentro do campo do adversário. Isso se constrói com o tempo, o Palmeiras não tem esse padrão de jogo. Vê o jogo contra o Red Bull Bragantino, você vê as dificuldades que teve no jogo contra o América-MG, quando teve que jogar assim porque o América-MG jogo fechado, o Palmeiras criou muito pouco”, diz Mauro Cezar.
"A saída para o Palmeiras me parece que é essa, é meio óbvia até, é o time jogar bem organizado defensivamente, ter uma saída com o Rony com velocidade para tentar aproveitar ali os espaços e conseguir incomodar o River Plate. É um jogo bem difícil”, completa.
A respeito do clássico entre River Plate e Boca Juniors na noite do último sábado, quando os rivais empataram em 2 a 2 atuando com a maior parte do time titular, Mauro Cezar afirma que os times utilizaram o jogo em busca de ritmo competitivo.
"Tem um aspecto que é importante, esse jogo de sábado eu vejo muito mais como uma oportunidade que eles tiveram do que qualquer outra coisa. Eu fiz uma entrevista com o Gustavo Grossi no final do ano, que é o CEO do River Plate, e uma das coisas que ele falou foi a falta de competitividade dos times argentinos naquele momento da temporada pelo fato de estar disputando um torneio secundário que é essa liga de futebol profissional, que resolveram colocar maldosamente o nome de Diego Maradona", conclui.
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