Arnaldo: "Muricy no São Paulo pode ser importante para o Fernando Diniz"
O São Paulo começou o ano sob o comando de um novo presidente, com Julio Casares sucedendo Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e resgatando um velho conhecido do torcedor são-paulino, Muricy Ramalho, que terá o cargo de coordenador de futebol, sem possibilidade de voltar a atuar como técnico do clube pelo qual venceu três títulos consecutivos do Brasileirão em 2006, 2007 e 2008.
No podcast Posse de Bola #88, Arnaldo Ribeiro comenta a volta de Muricy ao São Paulo e considera que o agora dirigente pode dar ainda mais respaldo ao técnico Fernando Diniz, rendo sido contratado para um trabalho de longo prazo, sem considerar a reta final do Campeonato Brasileiro atual, no qual o clube paulista lidera.
"O Muricy com o São Paulo tem a cláusula lá de, em hipótese alguma, ser treinador. Aí eu acho que é mais uma questão clínica mesmo do que uma questão, o Muricy não tem mais condição, ele não quer e não tem mais condição clínica de ser treinador, de pegar o dia a dia. Então acho que isso, embora para o torcedor comum fique sempre no radar se acontece alguma coisa com o Diniz, o Muricy não vai ser técnico do São Paulo?, diz Arnaldo.
"O que o Muricy pode fazer em benefício do Diniz é dar mais respaldo ainda, eu acho que agora tem a figura do Raí, que permanece, que é uma figura mais silenciosa, o Muricy pode ser o cara a tratar com imprensa mesmo, aproveitando a passagem que ele teve, acho que ele criou muitos laços, ele era um personagem um tanto quanto hostil no trato com a imprensa e depois da passagem dele como comentarista, ele virou querido, ele pode fazer essa amarra, que é importante?, completa.
O jornalista vê a estratégia de Casares como não muito diferente da de Leco, que em sua gestão apostou em Raí, Diego Lugano e Ricardo Rocha como dirigentes, além de Rogério Ceni como técnico, mas considera uma incógnita a forma como Muricy pode se sair na nova função, embora possa ajudar Diniz.
"Como coordenador de futebol, como estrategista, cara que vai se responsável por escolher jogadores, integrar a base com os profissionais e tal, isso é tudo um desafio novo, não é garantia de sucesso, é uma experiencia nova. Não é como colocá-lo como técnico ali daquele jeito como trabalhava, aquelas vitórias suadas e tal, isso era o tipo do Muricy treinador", diz Arnaldo.
"Mudou o presidente do Leco para o Casares, mas o início é parecido no seguinte aspecto, figuras emblemáticas do São Paulo em postos estratégicos porque até assim protegem o comandante e desta vez não é o Raí, não é o Rogério Ceni, mas é o Muricy e não é à toa que o Casares até antes de ganhar a eleição tenha falado e tenha alinhavado a contratação dele como o primeiro nome de sua nova equipe. Acho que tem aí toda uma amarra, mas particularmente para o Diniz eu acho que pode ser bem importante", conclui.
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