Mauro Cezar: Flamengo teve conquista muito segura e cumpriu bem o seu papel

O Flamengo foi tricampeão carioca pela sexta vez em sua história ao derrotar no sábado o Fluminense por 3 a 1, em jogo no qual o time comandado por Rogério Ceni dominou as ações desde o início, passando o primeiro tempo todo sem ter seu gol ameaçado pelo rival, viu a vantagem de dois gols diminuir no início da segunda etapa, mas ampliou novamente em um dia ruim do goleiro Marcos Felipe.

No podcast Posse de Bola #128, Mauro Cezar Pereira afirma que o Flamengo conseguiu vencer de forma segura, sem correr riscos durante a maior parte do jogo e cumpriu assim sua obrigação no estadual de acordo com o elenco muito superior aos dos concorrentes.

"Foi uma conquista do Flamengo muito segura, sóbria. É obrigação ganhar o campeonato? Sim, é obrigação, de fato, pode até ser entendido assim pela disparidade econômica e consequentemente técnica dos elencos, mas foi cumprido, o Flamengo cumpriu o seu papel e muito bem, com muita tranquilidade e jogando uma boa partida", diz Mauro.

"Tem problemas defensivos, tem problemas no funcionamento da equipe? Claro que tem, ninguém está dizendo que é perfeito, mas é um time que está caminhando. Com altos e baixos, alguns problemas graves a serem resolvidos, mas essas finais, inclusive já era para ter resolvido no primeiro jogo se não fosse a inoperância nos arremates, nas finalizações, especialmente no primeiro tempo do primeiro jogo, quando poderia já ter feito uma vantagem sobre o Fluminense", completa.

Mauro comenta as reclamações de torcedores pelas substituições feitas durante a partida pelo técnico Rogério Ceni e destaca a participação de Pedro, Vitinho e João Gomes, três dos cinco que entraram na partida, para o terceiro gol rubro-negro.

"Ele põe o Vitinho e o Pedro, os dois entraram bem e as chances começaram a acontecer, tanto que saiu o gol e poderia ter saído mais. E pôs o João Gomes, isso é bem interessante, ele iria tirar o Diego e colocar o João Gomes aí o Gerson fez uma má partida, mais uma, Gerson leva uma bola na linha de fundo e não cava o escanteio, não sofre a falta, não faz o cruzamento e não faz o passe, ele perde a bola para o Fluminense, aí o Rogério na hora muda a substituição, não sai o Diego, sai o Gerson e entra o João Gomes", diz o jornalista.

"Alguém acha que com aquela malemolência do Gerson, ele chegaria na bola que o João Gomes chegou do rebote do goleiro para marcar o terceiro gol? Eu acho que não, acho que o Gerson jamais estaria ali e o moleque chegou para definir o placar. Então o gol foi construído, o terceiro gol, pelos três caras que vieram do banco, e teve gente reclamando das substituições, aí é demais", conclui.

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