O empate entre Corinthians e Grêmio na Neo Química Arena não rebaixou o Grêmio no Brasileirão, como esperavam os torcedores corintianos em uma vingança pelo jogo que marcou a queda em 2007, mas deixou o clube gaúcho em situação muito difícil de ser revertida em um fim de semana que ainda teve a reeleição de Rodolfo Landim no Flamengo e a necessidade de o São Paulo vencer o Juventude para escapar definitivamente da chance de queda na rodada que também tem como destaque a festa do campeão Atlético-MG.
No podcast Posse de Bola #185, os jornalistas Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, Juca Kfouri e Mauro Cezar Pereira analisam os principais assuntos do fim de semana, também com as mudanças no Palmeiras, que anunciou as saídas de Felipe Melo e Jailson, além da confirmação de Corinthians e Fortaleza na fase de grupos da Libertadores.
Para Juca Kfouri, o empate entre Corinthians e Grêmio talvez tenha servido mais ao torcedor mais sádico, que espera ver o sofrimento gremista na necessidade de torcer para que os concorrentes não pontuem.
"O corintiano não saiu tão feliz com a devolução do rebaixamento de 2007, mas para aquele torcedor que tem algum aspecto de sádico, e todo torcedor tem isso um pouco, eu te diria que o Corinthians apenas prolongou a agonia do Grêmio, vai fazer o gremista hoje torcer para o São Paulo, vai fazer o gremista torcer contra o Cuiabá, na quinta-feira ter que ganhar do Galo, por mais que seja o Galo reserva, na Arena Grêmio, e torcer contra o Bahia e de novo contra o Cuiabá, torcer para o Corinthians contra o Juventude", diz Juca.
"O Corinthians fez o papel dele, não enfiou a espada definitiva, mas deixou o Grêmio em uma situação, está com a forca no pescoço, só falta abrir o cadafalso. Eu acho que o Grêmio está irremediavelmente rebaixado", completa.
Em relação à reeleição de Rodolfo Landim, Mauro Cezar Pereira chama a atenção para o esforço inexistente por parte do atual presidente e sua gestão de tornarem mais amplo o colégio eleitoral do clube.
"A vitória do Landim era esperada, acho que o mais grave nesse caso é que o sócio que reside fora do Flamengo não pôde votar, ou pôde desde que viajasse", diz Mauro.
"O que houve nessa eleição foi um movimento para restringir o colégio eleitoral, isso é muito claro, e o mais bizarro é que a receita do Flamengo, essa R$ 1 bilhão que a diretoria fica orgulhosa de falar, isso não vem do clube social, isso vem da pujança do clube, da grandeza do clube e a grandeza do clube deriva da sua torcida, que é mais numerosa fora do Rio do que no Rio", completa
Já no caso do São Paulo, que joga com o Juventude no Morumbi e conta com o apoio do torcedor enquanto precisa somar pelo menos dois pontos em dois jogos para evitar o rebaixamento, Arnaldo Ribeiro chama a atenção para o fato de o clube estar pela primeira vez nesta situação faltando tão pouco para o fim do Brasileirão.
"É a primeira vez na história que o São Paulo chega a uma penúltima rodada do campeonato ameaçado de queda, nunca existiu essa situação, essa agonia nunca existiu. O São Paulo já esteve diversas vezes mais rodadas na zona de rebaixamento do que esteve nesse campeonato, mas nunca demorou tanto a se livrar desse perigo", conclui.
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