Erika Hilton alfineta políticos de Brasília: 'Tem muita gente feia'

Erika Hilton, 30, deputada federal pelo PSOL-SP desembarcou na capital paulista para desfilar na 55ª edição da SPFW (São Paulo Fashion Week). Em conversa exclusiva com este colunista de Splash, a parlamentar destacou como a capital do país é repleta de pessoas feias, em razão do núcleo de políticos que por lá moram.

Ao ouvir que adora receber elogios por sua beleza e ser considerada uma política bonita, a deputada federal disse não ser difícil, pela quantidade de pessoas feias no meio político.

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"Eu amo esse título. Acho que é uma coisa maravilhosa, mas, ao mesmo tempo, é um pouco triste, porque ser a mulher mais bonita de Brasília é uma tarefa fácil, né? Brasília tem muita gente feia. Eu não quero que os brasilienses fiquem chateados comigo, não estou falando da cidade. Estou falando da política", destacou ela.

A deputada federal ressalta que não fala só de beleza física, mas também dos projetos e visões dos parlamentares. "É muito fácil ser uma mulher bonita naquele lugar. É bom a gente ser uma mulher bonita quando tem muitas outras pessoas bonitas, isso valoriza a nossa beleza. Agora, no lugar onde as pessoas são feias e não feia do ponto de vista só da beleza."

São feias por que são amargas, são feias por que têm projetos odiosos, são feias por que são movidas por uma série de outras coisas. Erika

Crise estética no país: "Mas, eu gosto, eu acho que tenho disputado a política também pela estética. Eu digo isso sempre onde eu vou. Acho que a crise no Brasil também é estética, e ser uma mulher bonita dentro de um cenário onde a beleza não é uma coisa importante, eu acho que muda a cara daquele lugar. Faz com que as pessoas comecem a entender que a política é um lugar sério, que a gente tem que estar bem vestida, bem arrumada, um cabelo feito, a pele boa."

Não dá para fazer política de qualquer jeito. Se a gente aceita o político de qualquer jeito, a gente aceita qualquer coisa. Erika

Fofocas no Congresso Nacional? Tem!

Durante a SPFW, Erika diz que não abre mão de contar as fofocas que ouve pelos corredores do Congresso Nacional, mas desde que sejam situações que não envolvam problemas institucionais e dificultem as boas relações com os políticos.

"Tem fofoca que eu conto. Fofocas que eu sei que são muito comprometedoras e que podem trazer um problemão de ordem institucional, por exemplo, eu me silencio pelo Espírito Republicano da coisa, para manter as boas relações e a boa vizinhança. Mas aquela fofoquinha que eu sei que não vai ter nenhum problema institucional, amores, eu vou pro Twitter, vou para os Stories, eu conto, eu não guardo segredo", confessou, que diz desconhecer, até o momento, fofocas sobre traições de políticos.

Ao ser questionada se fica por dentro de uma fofoca de celebridade, ela confirma que sim. "Eu amo fofoca de celebridade. Quando eu estou de férias, eu amo ficar assistindo os programas da tarde de televisão de fofoca", afirmou.

Ela até confessa que era uma telespectadora do extinto programa Casos de Família, do SBT. "Antes eu gostava muito de assistir também Casos de Família, mas hoje não tem mais esse programa. Que bom, porque esse programa era cheio de problemas. É uma herança da minha vó, sabe? Tinha uma coisa nostálgica para mim esse lugar. Quando eu estou em casa, o que é raro, eu gosto muito de assistir programa de fofoca. E aí eu também fico acompanhando no dia a dia, quando eu não estou em casa, fofoca pela timeline do Instagram e vejo fofocas de artistas", contou.

Contra a fake news

E sobre ela? A deputada federal declara que adora que esteja na boca do povo. Porém, afirma a diferença entre fofoca e fake news: "Eu acho ótimo. Façam fofoca de mim mesmo, porque fofoca engaja, fofoca deixa a gente em alta, traz notoriedade. Aquelas fofocas que são perversas e cruéis, a gente não chama de fofoca, a gente chama de Fake News e essas devem ser combatidas, porque geram ônus, problemas, desinformação".

Ela acrescenta: "Eu amo que façam fofoca de mim, eu amo ver meu nome nos Trending Topics, e a fofoca movimenta essa energia", concluiu.