Legião Urbana: Dado Villa-Lobos pensa em legado da banda em briga no STJ
Dado Villa-Lobos voltou a falar sobre a batalha judicial com o filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, pela posse da banda Legião Urbana. Em entrevista ao "Live CNN Brasil" de hoje, o músico disse lutar pelo "controle artístico desse legado."
"A gente fez música e continua fazendo, a gente faz arte. Eu espero que o Superior Tribunal de Justiça entenda a diferença entre uma coisa e outra. Não é que a gente queira usar a marca, eu não quero ser detentor da marca, eu quero somente poder cuidar do meu patrimônio artístico, da minha vida que está ali nessas canções, nesses 12 discos e 12 anos em que a gente ficou junto", afirmou Dado.
"Eu não quero pensar na possibilidade de eu não ter o controle artístico desse legado, que é o meu legado, é o legado do [Marcelo] Bonfá e do grande público da Legião Urbana e da música", continuou o músico.
Ainda de acordo com a emissora, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) julga hoje o impasse envolvendo a propriedade do grupo.
Entenda o caso
O motivo da disputa é antigo. Segundo Dado e Bonfá, ainda na fase de estruturação da banda, os contadores aconselharam que cada um abrisse uma empresa em seu nome — que teria os outros integrantes como sócios minoritários.
Em dado momento, a banda precisou reaver o direito de usar o nome Legião Urbana no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e usou a empresa que estava no nome de Renato Russo para isso, a Legião Urbana Produções Artísticas Ltda.
Dessa forma, ainda que os lucros fossem divididos igualmente entre o trio, a banda ficou registrada no nome do cantor — que morreu em decorrência de complicações da Aids em 1996.
Os advogados do herdeiro de Renato Russo argumentaram no processo que corre no STJ que Dado e Bonfá não podem usar o nome da banda sem autorização, já que eles não são donos do registro.
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