Lucas fala mal do governo e Eli opina sobre professores: 'Pode ser extinto'
Após falarem que são privilegiados por serem brancos, Lucas Bissoli e Eliezer continuaram o papo na cozinha do "BBB 22" (TV Globo). Desta vez, sem citar nomes, a dupla falou mal do governo brasileiro e da má distribuição das verbas na sociedade.
Lucas começou falando como o voto muda as relações entre as pessoas e orientou Eli na hora de escolher um político. "Nas eleições passadas, tava tudo polarizado e famílias foram desfeitas por causa de um voto. O que eu tenho pra falar sobre eleição é: respeito seu voto. Cara, quem devo votar? Vá no Portal da Transparência e veja o que o seu político gasta com verba de gabinete e assessores."
O estudante contou da vez que foi em Brasília, no Distrito Federal e reafirmou a importância do Portal da Transparência. "Eu fui uma vez para Brasília e achei bizarro. É gigante aquele tanto de ministério. E a gente sustenta tudo, cara. Tipo assim, você quer reeleger seu político? Veja os dados dele no Portal da Transparência e não seja enganado. Não seja enganado pelos outros."
"E não venda seu voto, né?", interrompeu Eliezer. "Aqui pode ser Pipoca ou Camarote, mas o valor do voto é o mesmo voto. O brasileiro não tem noção do poder que tem nas mãos durante a eleição", completou Lucas.
Eliezer, então, refletiu sobre a educação no país e opinou como será no futuro caso não haja mudanças no governo.
Uma coisa que penso muito é sobre educação. Na minha geração, todo mundo queria ser professor. O que significa? Em poucos anos, a profissão pode ser extinta ou acabar. Não tem novos professores?! Ou, se tem, está fazendo porque precisa e não por amor. Por quê? Porque não somos uma nação que investe em educação. [...] Professor é uma das profissões mais importantes. É a base sua, minha, do meu irmão.
Eliezer
"Muita verba vai para o ensino superior e pouca vai para ensino básico. Acaba que os professores de ensino médio não são remunerados", opinou Lucas.
Eliezer comentou a situação nos sertões brasileiros e Lucas falou do serviço precário de saúde nessas regiões. "A gente não tem nenhuma noção do que acontece nos sertões do Brasil. A gente tem ideia do que acontece nas bordas. As poucas vezes que eu tive acesso e vi, doeu meu coração. Mano... Você pensa 'tem isso?' ou 'que isso?'."
"Na minha capital, você vê família com 6 crianças nas unidades de saúde. Tipo, telhado de lona, sem saneamento básico. Se eu não me engano, 50% do Brasil não tem saneamento básico", comentou Lucas.
O estudante deixou claro que não defende um lado político e justificou: "Eu não me importo com os ideais políticos de direita ou esquerda. Se investir em saúde, educação e segurança, está ótimo."
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