'Foi um espanto para anônimos': famosos têm privilégios em No Limite?
A nova temporada de No Limite (Globo) está quase entre nós. Dessa vez, o desafio é na Amazônia, e não são poucas as novidades que a produção prepara. Com a saída de Boninho e a Endemol no comando das dinâmicas, a promessa é que as provas fiquem muito mais difíceis, mas será que isso afeta os participantes famosos?
São 4 famosos e 11 anônimos na disputa pelo prêmio de R$ 500 mil, divididos nas equipes Urucum e Jenipapo. Os quatro famosos da vez são os atores Paulo Vilhena e Claudio Heinrich, a atriz e bailarina Carol Nakamura, que ficou conhecida como assistente de palco do Domingão do Faustão, e a atriz e roteirista Monica Carvalho, que estreou na TV como a musa da abertura de "Mulheres de Areia".
Apesar da mistura, a equipe de produção promete que não há regalias para aqueles já acostumados com as telas. "No Limite é um reality em que não vale de nada a sua fama", declara categoricamente Gabriel Jacome, diretor de conteúdo da TV Globo. "Isso é muito legal, sim, há um primeiro choque. Quando chega Claudio Heinrich, ícone e galã de uma geração, isso gera um impacto, foi um espanto para os anônimos. Mas isso não tem nenhum valor", reforça.
"Ele vai ter que dar o melhor de si para vencer as provas. É interessante ter esse mix porque a gente busca a diversidade para representar essa situação que é única. Então, colocar pessoas tão diferentes é bom para o programa", explica. "Famosos vêm com uma bagagem de vida tanto quanto um anônimo, e é essa mistura que dá um conteúdo muito rico."
Famosos tiveram 'choque de realidade'
Para Allan Lico, VP da Endemol no Brasil, a seleção dos famosos precisava ser rigorosa. Ele, que está diretamente envolvido na produção da temporada, rejeita qualquer ideia de que a escolha de pessoas conhecidas tenha sido para que elas se destacassem com mais facilidade no programa.
Passamos por muitos nomes para chegar à seleção final. O critério foi ter pessoas que queriam e estavam dispostas a participar. Não queríamos ter famosos só por serem famosos, queríamos pessoas que estivessem com vontade de estar no programa.
No entanto, o choque para eles foi quando perceberam que o reality não "acabava" quando as câmeras paravam de acompanhá-los. "Foi um choque porque eles estavam acostumados a cortar a câmera e aquilo acabar. Não, não tem isso de 'cortar câmera e privilégio'. O privilégio é que você se acostuma com o perrengue. Mas passaram dois ou três dias e eles perceberam."
Sem Boninho, No Limite tem dinâmicas mais próximas ao formato original e menos poder ao público
Com a Endemol e Rodrigo Gianetto assumindo o lugar que era de Boninho na direção-geral do programa, o No Limite - Amazônia terá duas grandes mudanças:
O público não decide mais quem será o campeão da temporada. O vencedor será escolhido por meio de uma prova. "Uma das coisas que escutamos muito era sobre isso, sobre a votação do público, e como isso era injusto com os participantes. Para ganhar, só depende de cada um e sua performance", resume Gabriel Jacome.
Os desafios serão mais parecidos com os da versão original, o Survivor. "Olhamos para fora, para os twists que podem acontecer, a dinâmica do portal. A partir daí, o que tentamos fazer foi um resgate dos desafios tradicionais do Survivor. O público vai ver muitas referências. Na Amazônia, o desafio é o terreno, o igarapé, a castanheira. Trouxemos de volta o No Limite raiz numa mistura com o que a Amazônia nos proporciona", apontou Allan.
Quem são os participantes de No Limite 2023?
Os 15 participantes são: Marcus Vinícius, Simoni, Guilherme, Paula, Paulo Vilhena, Amanda, Carol Nakamura, Claudio Heinrich, André, Mônica Carvalho, Pipa, Raiana, Fulý, Euclides e Greicine.
Eles serão divididos em duas equipes: Urucum e Jenipapo, nomes de frutos típicos da região da Amazônia.
A estreia do reality será em 18 de julho.
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