2h, emoção e homenagens ao Brasil: como foi o 1º show do RBD após 15 anos?
Era 20h45 quando o RBD subiu ao palco do estádio Nilton Santos - Engenhão, no Rio, para o primeiro show da turnê Soy Rebelde Tour, no Brasil, após 15 anos.
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Na primeira música, "Tras de Mí", eles sobrevoaram o palco por meio de uma estrutura enquanto estavam içados por cabos. Na sequência, cantaram um dos principais hits, "Un Poco de Tu Amor", antes de cumprimentar o público, que vibrava a todo momento.
Era só o início de um show que duraria mais de 2h, teria 25 canções e muita emoção. Sem falar nas trocas dos looks. Era quase impossível contar quantas roupas os integrantes do grupo usaram — a gente perdeu a conta por aqui.
Para a surpresa dos fãs, Anahí, Dulce Maria, Maite Perroni, Christian Chávez e Christopher Uckermann usaram figurinos com inspiração na bandeira brasileira. O verde e amarelo estava presente até na maquiagem de Dulce.
Em diversos momentos, eles conversaram com um "portunhol" improvisado, mas afiado. Declarações de amor foram ouvidas em diversos momentos. Ucker usou uma camisa com a frase: "Eu te amo, Brasil."
Entre os hits que marcaram gerações, Christian se emocionou ao fazer um discurso contra o prevonceito: "Homossexualidade não é pecado, transexualidade não é pecado, HIV positivo não é pecado"
Foi difícil identificar quais músicas foram cantadas com mais fervor pelo público. O RBD cantou faixas de todos os discos, incluindo o Medley Baladas, com as canções "Una Canción", "A Tu Lado", "Quizá" e "Adiós".
Todos os integrantes tiveram seus momentos de brilhar. Antes ou depois de cada performance, eles conversam com o público e diziam mensagens motivacionais sobre paz, amor, liberdade sexual, sonhos e a chance de recomeçar uma vez mais.
Anahí e Dulce se emocionaram algumas vezes. A loira, após "Sálvame", ficou com a voz embargada. Maite também vibrou, apesar de mais contida.
O grupo, porém, derrapou em um quesito: usou playback em algumas canções, com exceção de Dulce María. Quando cantavam ao vivo — na maioria das canções —, eles entravam em maior sintonia com o público ao pedir para que fãs cantassem trechos. Pareciam se orgulhar com o volumosa cantoria em espanhol dos brasileiros. Às vezes, era difícil ouvir o que eles cantavam ou falavam porque o público gritava junto.
Depois de mais de de show, os fãs ainda tinham força para entoar: "Eu não vou embora". Mas o show teve de acabar, com três sucessos: "Solo Quédate en Silencio", "Sálvame" e a clássica "Rebelde".
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No estádio, fãs anônimos e famosos tiraram as gravatas vermelhas do armário e capricharam no figurino inspirado no Elite Way School.
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