"Quem converte não se diverte", diz fã brasileiro em sua primeira BlizzCon

Convenção que reúne os fãs da Blizzard Entertainment para celebrar os jogos da produtora, a BlizzCon é bem diferente de qualquer outra feira de games. Vir para o evento, conhecer os desenvolvedores, confraternizar com jogadores de todo o mundo e, claro, comprar muitas lembranças exclusivas, é o sonho de muitos jogadores brasileiros de "World of Warcraft", "StarCraft" e "Diablo".

Este sonho, porém, ficou mais difícil em 2015, com a crise financeira no Brasil e a disparada do dólar nos últimos meses.

Para superar a crise e realizar o desejo de participar de uma BlizzCon, o paulistano Rodrigo Guimarães, de 28 anos, diz que o segredo é se preparar com muita antecedência. "Eu já estava planejando vir para a BlizzCon há uns dois anos", explicou o jogador de "WoW" e "Diablo" ao UOL Jogos.

Comprar o ingresso para a BlizzCon foi uma pequena aventura. Rodrigo ficou de plantão no computador durante todo o dia anterior ao início das vendas, para garantir a entrada assim que a venda fosse liberada. "Se eu esperasse para comprar no segundo dia, já não conseguiria o ingresso".

"Como eu já estava planejando a viagem, a alta do dólar não complicou a vinda. Eu comprei as passagens com bastante antecedência", contou Rodrigo, que sentiu a crise na hora de fazer compras na lojinha da convenção, cheia de artigos exclusivos para os visitantes.

"É como me disse uma amiga minha: Quem converte não se diverte", brincou. "Estou comprando as coisas que quero, me divertindo. Já comprei fone, um mouse que eu estava precisando. Agora vem a segunda etapa, que é comprar os bonecos Funko e as action figures do game".

Rodrigo acredita que vai gastar cerca de US$ 600 na BlizzCon. "Com planejamento dá para vim e se divertir, não é impossível".

*O jornalista viajou à convite da Blizzard Entertainment