Quer ajudar a ciência? Veja 5 games usados para coletar dados em pesquisas
Já pensou se divertir jogando e ainda contribuir com o avanço da ciência? Em games especialmente desenvolvidos para ajudar projetos científicos isso é possível.
São jogos online que aproveitam o conceito de ciência cidadã, onde qualquer pessoa pode participar e os seus insights e resultados durante os jogos são utilizados por pesquisadores para analisar casos, desvendar problemas e produzir conhecimento.
Tilt separou cinco exemplos para você entender como funcionam e de que forma ajudam a somar pontos na ciência. Alguns possuem aplicativos; outros, devido ao grande volume de dados gerados, rodam melhor no computador. As versões disponíveis estão em inglês.
Mozak
Ano de lançamento: 2016.
Criação: Instituto Allen para Ciências do Cérebro e Centro de Ciência do Jogo da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
Como funciona: é um jogo de reconstrução de neurônios a partir de imagens em 3D dessas células em fatias de tecido cerebral. Os jogadores devem rastreá-las, traçando as imagens.
Como ajuda a ciência: o Mozak parte da perspectiva de que o ser humano é capaz de perceber e distinguir coisas melhor do que um computador. Assim, as reconstruções de neurônios realizadas pelos jogadores são mais completas do que as realizadas automaticamente e ajudam os cientistas a estudarem a forma dessas estruturas bem como o funcionamento do cérebro.
Onde jogar: pelo computador clicando aqui.
Phylo
Ano de lançamento: 2010.
Criação: Universidade McGill, no Canadá.
Como funciona: o game se apresenta como uma espécie de quebra-cabeça onde as peças são sequências de código genético de seres humanos e animais. Os jogadores devem movimentar essas peças para alinhá-las.
Como ajuda a ciência: Tais alinhamentos permitem aos pesquisadores comparar o genoma de diferentes espécies a fim de observar semelhanças, identificar mutações e até rastrear a origem de certas doenças genéticas.
Onde jogar: pelo computador clicando aqui, ou baixando o aplicativo no celular para iOS ou Android.
Eyewire
Ano de lançamento: 2012.
Criação: Laboratório Seung do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
Como funciona: Mescla neurociência e gamificação como o Mozak. O objetivo aqui é rastrear neurônios presentes na retina humana, a partir de imagens em 3D, para reconstruí-los e criar um grande mapeamento neural.
Como ajuda a ciência: Esse mapeamento permite aos neurocientistas estudarem o modo como as células nervosas criam conexões e se comunicam para processar informação visual.
Onde jogar: pelo computador clicando aqui.
Galaxy Zoo
Ano de lançamento: 2007.
Criação: Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Como funciona: o game disponibiliza fotografias de galáxias e os jogadores devem classificá-las de acordo com a sua forma. Elas podem ser elípticas ou espirais, por exemplo. As imagens que servem como ponto de partida para essa classificação são captadas por telescópios espaciais como o Hubble, da NASA, e o UKIRT, do Reino Unido.
Como ajuda a ciência: a partir das classificações de galáxias realizadas nos jogos, astrônomos podem identificar a origem desses aglomerados de estrelas e outros corpos celestes e investigar também a formação do universo.
Onde jogar: pelo computador clicando aqui, ou pelo aplicativo no celular para iOS ou para Android.
Foldit
Ano de lançamento: 2008.
Criação: Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
Como funciona: é um tipo de jogo de quebra-cabeça onde os participantes manipulam as peças para prever como se forma a estrutura de determinadas proteínas, que são moléculas essenciais para o funcionamento do nosso corpo.
Como ajuda a ciência: Saber como as proteínas se estruturam é essencial para entender a sua atuação. Assim, com as previsões feitas no game, os cientistas podem ter uma melhor compreensão dessas moléculas bem como encontrar pistas para o tratamento de doenças associadas a alterações em determinados tipos de proteínas, como Alzheimer, câncer e HIV.
Onde jogar: pelo computador clicando aqui.
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