Mulheres gordas podem ousar (e muito) no look, diz consultora de moda
Por mais que o mundo plus size esteja cada vez mais em evidência e que as gordas tenham mais liberdade para vestir o que quiserem, sempre pairam dúvidas se a produção realmente favorece seu tipo de corpo.
Isabela Santos, stylist do serviço Upperbag, que promove consultoria de moda e delivery de roupas personalizadas, conta como está vendo a “revolução plus size” e dá dicas para quem quer arrasar no look mesmo acima do peso considerado "padrão".
Nada é proibido
"A regra geral que vale não só para cliente plus, mas para todos as demais pessoas também, é que cada um deve se vestir da forma que o faz feliz. O importante é que a resposta pela compra é sempre do cliente, que experimenta e decide com calma, em seu tempo e em seu espaço", diz.
Para Isabela, seja uma saia lápis, um vestido curto ou uma blusa com um decote valorizado, cada pessoa deve vestir a combinação que melhor representa sua persona.
Ousar é preciso
Segundo Isabela, apesar de respeitar o perfil de cada cliente, seu trabalho possibilita propor itens um pouco diferentes. "Uma nova peça em seu look pode ser fator importante para sua confiança. Sempre tentamos selecionar algumas peças fora da zona de conforto da cliente, como uma mais estampada ou uma modelagem diferente, para que ela tenha a chance de provar", lembra.
O feedback destas "ousadias" tem sido bastante positivo, diz Isabela.
Ainda há perrengues (mas são contornáveis)
A consultora afirma que o setor ainda é bastante limitado, não só pelos tempos de crise, como pela histórica negligência ao público plus size. "Trabalhamos com diversas marcas parceiras e já conseguimos atender o público plus com 20 marcas. Na Upperbag, praticamente todos os perfis de produtos são disponíveis até o tamanho 56. Dentre as marcas parceiras temos a Ênfase, Wee, Fashion4Me, Enkel, Asobi, Mash, Lupo, Lu Carmell, Malwee e outras", afirma.
O futuro é plus size?
Para Isabela, a entrada de modelos plus size no mercado e o surgimento de lojas cada vez mais antenadas têm sido de grande ajuda no aumento do interesse da indústria de moda por esse público. Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. “A moda deveria deixar de marginalizá-los e olhar mais atentamente para esse público, sem impor padrões, oferecendo em troca soluções e alternativas”, diz.
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