Thais Fersoza fará cirurgia na barriga que pode custar até R$ 50 mil; saiba
Mãe da Melinda, 1 ano e nove meses, e de Teodoro, 10 meses, Thais Fersoza deve passar por uma cirurgia para diástase abdominal, que consiste em uma cirurgia plástica para juntar os músculos da região do abdômen, ou seja, o ventre direito com o esquerdo.
No caso da atriz, o procedimento se deve as duas gestações seguidas que teve e acontecerá no fim de junho. A operação varia de R$ 10 a 50 mil, dependendo do hospital e da equipe escolhidos.
A Universa conversou com o ginecologista e mestre em obstetrícia pela USP, Wagner Hernandez e com o cirurgião plástico e professor assistente da Unifesp, Paolo Rubez para entender o processo e a recuperação que esse tipo de cirurgia exige. Confira:
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O que é diástase abdominal?
A diástase é uma separação do músculo reto abdominal formado pelo ventre esquerdo e direito - local onde formam os famosos gominhos na barriga. A separação pode ocorrer por conta da gravidez, do aumento de peso ou com o avanço da idade, mas não tende afetar muitas mulheres. O afastamento também não costuma ultrapassar três centímetros.
É um problema somente estético?
Sim, é predominantemente estético. Tende a ficar mais visível com a gravidez por conta do peso que ela gera, mas após o nascimento a tendência é que melhore bastante. O que geralmente incomoda as mulheres é uma questão mais estética que funcional. A mulher não deixa de ter uma perda da força abdominal por esse motivo.
Ele é mais frequente em mulheres que tiveram mais de uma gestação?
A diástase não acontece sempre em todas as mulheres. Algumas têm essa predisposição e aí varia muito da força do abdômen de cada uma. Às vezes ela já tem preparo muscular para gestação e isso previne. Aquela mulher que teve uma diástase na primeira gestação e não preveniu para evitar na segunda (condicionamento físico), e acertar o problema anterior tem mais chance de desenvolver. Ou seja, tende a piorar após o segundo parto, pois a parede abdominal já tem uma certa flacidez e o peso da segunda gestação agrava o grau da diástase.
Acontece com mais frequência no parto normal ou na cesária? Existe essa diferença?
Teoricamente nos dois tipos de parto isso pode acontecer, não tem a ver com o esforço do parto propriamente. Parto normal não pressupõe a diástase e a vantagem é que a mulher consegue fazer uma reabilitação mais precoce comparada à mulher que faz a cesária. O resultado é o mesmo, mas o pós é melhor para o normal. Na maioria das vezes a diástase melhora com o tempo, geralmente seis semanas após o parto. As mulheres que eventualmente permaneceram com uma distância maior e esteticamente se sentirem desconfortáveis, podem fazer exercícios de fortalecimento da musculatura abdominal como pilates, musculação, yoga. A minoria dos casos pede uma cirurgia.
É uma cirurgia simples?
É uma cirurgia dolorosa que dura cerca de 3 horas e é trabalhosa, pois consiste em um corte na região do abdômen -- sem entrar na cavidade --, onde os músculos são conectados por meio de vários pontos. A recuperação dura pelo menos um mês e exige repouso. A pessoa não deve pegar peso ou fazer exercícios físicos. Além disso, nos 15 primeiros dias ela andará curvada.
E no caso de uma nova gestação?
Não há problemas, mas a cirurgia será perdida, pois os pontos irão abrir e os músculos tendem a se separar novamente. O ideal é que a mulher faça quando não quiser mais engravidar.
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