Pele oleosa: veja o que é mito e o que é verdade e controle a oleosidade
Quem nunca sofreu com oleosidade em algum momento da vida? Ela é comum e, quando sob controle, tem uma função fundamental para e pele.
“A oleosidade é um tipo de proteção natural produzida pelas glândulas sebáceas presentes em toda a nossa pele. A diferença é que temos mais dessas glândulas em algumas regiões, como no rosto, principalmente na zona T, composta por testa, nariz e queixo”, explica a dermatologista Leticia Sousa, da Clínica Maddarena, de São Paulo.
Tratar a oleosidade excessiva requer alguns cuidados e, principalmente, a quebra de alguns mitos. Veja quais são eles e aprenda a controlar o óleo da pele de uma vez por todas.
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Lavar o rosto duas vezes ao dia é o suficiente
Verdade. Se for lavado mais vezes, pode ocorrer o “efeito rebote”, ou seja, a pele entende que está muito seca e passa a produzir ainda mais oleosidade. O ideal é lavar o rosto pela manhã e à noite. “Use sabonetes específicos para a pele oleosa, que ajudam na normalização da produção de óleo”, recomenda Leticia. Se, ao longo do dia sentir o rosto oleoso, experimente usar lencinhos matificantes, pressionando-os levemente contra a pele. E lembre-se de nunca dormir de maquiagem -- ela entope os poros e aumenta a produção de óleo. Por isso, antes de limpar a pele, retire-a com água micelar, que não tem álcool e, por isso, não irrita, indica a dermatologista Luciana Villas Boas, de São Paulo.
Hidratar a pele oleosa pode causar espinhas
Mito. Oleosidade e hidratação são coisas diferentes: óleo produzido em excesso não hidrata a pele. O importante é usar produtos corretos, caso contrário o problema pode se intensificar, alerta Luciana. Por isso, invista em versões específicas, como séruns, gel-creme e hidratantes com textura leve.
Peles oleosas não devem ser esfoliadas
Mito. O esfoliante pode ser usado, com cautela -- uma ou duas vezes por semana. O produto é ótimo para retirar células mortas, partículas de poluição e maquiagem, além de facilitar a penetração de ácidos e hidratantes. Mas atenção: “Se a pele estiver com excesso de acne ou inflamada, a esfoliação deve ser evitada, para não agredir ainda mais a região”, explica Luciana.
Protetor solar aumenta a oleosidade da pele
Mito. O protetor solar em si não causa espinha -- a não ser quando a fórmula for mais oleosa, aí a espinha pode aparecer. Escolha versões específicas para peles oleosas. “Há muitos protetores que, além da função principal de proteção ao sol, promovem controle de oleosidade e têm efeito matificante, deixando a pele mais sequinha, sem brilho”, aponta Leticia.
A oleosidade causa cravos e espinhas
Verdade. Mas a produção excessiva de óleo não é a principal vilã da acne. “Tratar apenas a oleosidade não vai fazer com que você deixe de ter cravos e espinhas. O problema está muito ligado à genética e ao conteúdo do óleo produzido pelas glândulas. O tratamento precisa levar em conta esses fatores também”, explica Luciana. Isso não significa que controlar a oleosidade não ajuda a evitar o aparecimento das espinhas e dos cravos. Produtos oleosos, como cremes, protetores solares ou hidratantes inadequados para o tipo de pele, maquiagem e poluição também podem piorar o quadro.
Comidas gordurosas aumentam a oleosidade
Mito. Não há estudos que comprovem que comer mais gordura aumente a produção de óleo na pele. “Não há um alimento específico que cause espinhas, mas o excesso de carboidratos pode aumentar a oleosidade. Além disso, suplementos alimentares, como whey protein, também causam a produção excessiva de sebo pela pele. Outros fatores que podem agravar o problema são a poluição e o estresse”, afirma Leticia.
Confira produtos indicados para peles oleosas:
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