Vai doer? Sangra? 10 perguntas que você sempre quis fazer sobre sexo anal
Nem em tempos de liberação sexual, o tabu do sexo anal foi derrubado. Há quem diga que não gosta mesmo sem ter experimentado. Outros são cheios de pudores e preferem nem tentar.
O pé atrás tem a ver com desconhecimento e preconceito. Mas a verdade é que a prática pode proporcionar uma enorme satisfação sexual, por conta da vascularização local, cheia de terminações nervosas.
Para dar fim aos mitos, veja abaixo as respostas para as principais perguntas que você sempre quis fazer, mas tinha vergonha.
Vai doer?
Se for a primeira vez ou houver medo, vai sim. Afinal, em ambos os casos, a reação mais comum é a de contrair a musculatura.
Para evitar incômodo e curtir altas doses de prazer, é preciso basicamente estar relaxado e consentir o ato. Aí, não tem erro, e não é para ter dor.
Algum produtinho ajuda a evitar desconforto?
Diferentemente da região vaginal, a anal é menos elástica e pouco lubrificada naturalmente.
Por isso, besuntá-la com um lubrificante à base de água é super aconselhado.
Pode dar vontade de fazer o nº 2?
Pode, mas não deve ser nenhum drama. A sugestão é fazer uma limpeza intestinal antes da prática, a famosa "chuca", que ajuda a evitar o imprevisto. Basta jorrar água com um chuveirinho no reto.
Só faça com moderação para não acarretar prejuízos intestinais causados por acúmulo de água na região.
Agora, o conselho é agir com naturalidade. Daí a importância da cumplicidade entre o casal.
Então tem que lavar antes de usar?
Preferencialmente, sim! Água e sabão, além da duchinha, é o suficiente.
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Vou ficar com hemorroida?
É raro, mas pode acontecer. Sem relaxamento e lubrificação suficiente, a fricção provoca fissuras, que podem virar hemorroida.
Se um vaso hemorroidário já estiver inflamado, as chances também existem, pois eles dilatam com o atrito. Atenção!
Pênis largo não machuca mais?
Alguns homens têm o calibre peniano um pouco maior que a média. Então, a dica é garantir a lubrificação e só penetrar quando a parceira ou parceiro der o aval.
Para evitar um incômodo maior, a posição deitada de lado ajuda. Assim, quem está sendo penetrado consegue controlar a velocidade. Isso não é possível, por exemplo, quando se está de quatro ou por baixo. Nesses dois casos, quem determina o ritmo é o parceiro.
Pode acontecer de engravidar?
Não. Para a gravidez acontecer, a penetração deve ser feita pelo canal vaginal, que está diretamente ligado aos órgãos reprodutores femininos, onde ocorre a fecundação entre óvulo e espermatozoide.
É normal sangrar?
Se a pessoa tiver hemorroida ou se as pregas anais se romperem durante a penetração, pode sim acontecer um sangramento discreto.
Só não é comum que seja um sangue muito vivo e volumoso. Neste caso, deve ser avaliado por um médico.
O risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis é maior?
Sim! As microfissuras na região do ânus e reto facilitam a contaminação. Além dos riscos de HIV, HPV, gonorreia, herpes, hepatite C, existem os de infecções bacterianas, como uretrite.
Por isso, como em qualquer outra relação sexual, o uso da camisinha é fundamental. E lembre-se de trocar o preservativo antes de partir para a penetração vaginal.
O orgasmo é diferente de tudo o que já senti?
Quem está em busca de sensações nunca antes sentidas, esse é o caminho. O ânus tem inúmeras terminações nervosas que provocam orgasmos diferentes.
Se quiser turbinar o efeito, procure estimular ao mesmo tempo outra zona erógena, como clitóris, mamilo ou orelha.
Fonte: Natália Barros, sexóloga e terapeuta sexual.
*Com matéria publicada em 15/05/2023
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