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Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para Abbott e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em dezembro de 2022

DOAR SANGUE SALVA VIDAS

Entenda por que a doação de sangue de rotina é simples, segura e ajuda muita gente

oferecido por Selo Publieditorial

A generosidade de quem doa é a única fonte para abastecer os estoques de sangue que salvam vidas todos os dias. E este simples gesto solidário é rápido, seguro e pode se tornar um hábito. E o mais importante: cada bolsa de sangue doada ajuda a salvar até quatro vidas¹. Mas, segundo o Ministério da Saúde, menos de 2% dos brasileiros doam sangue.

De acordo com o diretor geral do Hemorio, Dr. Luiz Amorim, entre os principais motivos está uma certa crença arraigada de que as doações devem ser feitas quando há campanhas ou pedidos pessoais. Mas isso está longe de ser verdade.

"Os hemocentros sempre necessitam de sangue", explica.

E é muito importante que exista um fluxo regular de doação, porque é a única maneira de manter os estoques.

Dr. Luiz Amorim, Diretor geral do Hemorio

Dr. Luiz lembra que o sangue e seus derivados têm prazo de validade, e é relativamente curto - ou seja, mesmo um estoque cheio precisa ser reposto periodicamente.

"Casos de traumas - como, por exemplo, acidentes - são os que mais requerem sangue. Há pessoas que, numa cirurgia de emergência dessas, usam 40 ou 50 bolsas de sangue. Imagine se formos esperar mobilizar os parentes e amigos para doar?", exemplifica.

Por isso é tão importante não apenas doar sangue, mas ser um doador regular. Não é preciso esperar campanhas ou pedidos pessoais para doar, pois os hemocentros de todo o Brasil estão sempre prontos para receber doações. E, a grande maioria das pessoas, está apta a doar regularmente: homens podem doar até quatro vezes por ano, mulheres até três vezes.

Mas, a falta de informação não influencia apenas a decisão de quando doar: muitas pessoas acreditam que não podem doar ou que correm algum risco durante o processo.

A Abbott, empresa global de cuidados para a saúde e líder mundial em diagnósticos de doenças infecciosas, quer incentivar a doação de sangue, aumentando o número de doadores no país, compartilhando informação de qualidade com a população sobre um assunto tão importante e desmitificando alguns pontos. Por isso, realizou uma pesquisa² inédita para entender quais são as principais barreiras para a doação de sangue no Brasil e, principalmente, conhecer as oportunidades de melhorias para tornar este processo mais tranquilo para o doador. O levantamento ouviu pessoas de 16 a 64 anos em oito países durante o primeiro trimestre de 2021. No Brasil, foram 1.052 entrevistas com homens e mulheres entre 16 e 54 anos em todas as regiões.

O estudo revelou que os brasileiros entendem a importância da doação, mas têm dúvidas sobre o assunto. Entre as principais preocupações, estão o destino do sangue e a quantidade coletada. O medo e o desconforto também estão entre os sentimentos expressos. A pesquisa ainda aponta que a pandemia impactou no volume das doações de sangue no Brasil e revela que apenas 21% afirmam ter continuado a doar no período.

Corrente do bem

A maior parte dessas inseguranças pode ser dissipada com uma maior familiaridade com o processo. Por isso, é tão importante que quem já é doador divulgue sua experiência entre familiares e amigos.

"Os doadores saem daqui orgulhosos, sabem que estão salvando vidas. Não tem sensação melhor, e essa alegria involuntariamente chama novos doadores", afirma Renata Pavese, Chefe de Captação de Doadores da Hemepar (Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná).

Compartilhar essa experiência ajuda a esclarecer e desmitificar todas as etapas do processo, além de espalhar uma sensação que só quem doa tem: fazer parte de uma corrente do bem, com uma ação concreta que salva vidas todos os dias.

Não há substituto para o sangue. E, como não há outra fonte além da doação solidária, sem dúvida é muito recompensador saber que esta ação impacta diretamente a vida de muitas pessoas. Passar essa experiência para a frente, espalhar essa corrente do bem faz toda a diferença.

Quem já doa também pode contar como o processo é simples: as doações podem ser agendadas on-line no hemocentro de sua preferência. A doação dura cerca de 15 minutos, mas o processo completo, incluindo a triagem, pode levar 40 minutos. A coleta das bolsas de sangue é feita com material descartável, estéril, e de uso clínico. Ou seja: totalmente segura!

Todo o sangue coletado passa por testes sorológicos para identificação de possíveis doenças transmissíveis pelo sangue. Além disso, é realizado outro exame, chamado Teste NAT, para reduzir a chamada janela imunológica para HIV, Hepatite C e B. Isto é, o tempo em que o vírus está presente no organismo do doador e ainda não é possível sua detecção. E o melhor: o doador recebe esses resultados e fica informado sobre sua saúde.

Afinal, quem pode doar?

A verdade é que quase todas as pessoas adultas podem doar. Em 2017, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou um levantamento mostrando que cerca de 80% das pessoas que procuram os hemocentros podem fazer sua doação³. Além disso, não há riscos para a saúde de quem doa, nem chances de contaminação ou de infecção.

Para doar, é necessário ter entre 16 e 69 anos e mais de 50 kg. Menores de 18 anos precisam apresentar um consentimento formal dos responsáveis. É preciso ter se alimentado bem, ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas, e ter evitado alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a doação. Pessoas com mais de 60 anos só podem se voluntariar caso já tenham doado sangue anteriormente.

Alguns mitos e informações desatualizadas costumam fazer com que as pessoas acreditem que, por serem tatuadas ou homossexuais, por exemplo, não podem doar. Mas não é bem assim (veja box com dúvidas mais comuns). A orientação sexual do doador não é mais relevante na triagem. E a tatuagem só precisa de um prazo de espera de seis a 12 meses após ser feita.

"Precisamos desmitificar muitas coisas. Por exemplo: ouvimos de várias pessoas a ideia de que quem doa uma vez precisa doar sempre, ou o sangue engrossa. Não é verdade. O sangue de quem doa continua como sempre, e é reposto rapidamente pelo corpo", diz Renata Pavese.

Como doar?

Parabéns! Se você decidiu entrar nessa corrente do bem é hora de saber o que fazer na prática. O primeiro passo é agendar a doação no posto de coleta e horário mais conveniente para você. Os hemocentros de seu estado ou região informam como fazer e, em geral, o agendamento pode ser feito on-line.

Uma vez agendada a doação, é preciso comparecer no local e horário combinados, tendo em mãos um documento de identificação original com foto. Em seguida, são checados sinais vitais, peso e também é feito um teste de anemia. Depois, o candidato responde a uma entrevista confidencial, com o objetivo de avaliar se a doação pode trazer riscos para ele ou para o receptor.

Se estiver apto, é chegada a hora da coleta. Muito parecida com um exame de sangue, é totalmente segura, pois é feita com agulha estéril, de uso único e descartável. São coletados cerca de 450ml de sangue e amostras para a realização de exames obrigatórios. Esse processo dura certas de 15 minutos. Ao final, a pessoa que doou recebe um lanche e está liberada. Pelo regime de CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a pessoa doadora pode ter o dia da doação abonado por lei. E não esqueça de compartilhar que a sua ação acaba de salvar quatro vidas.

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