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Este conteúdo é uma produção do UOL Content_Lab para GSK ViiV e não faz parte do conteúdo jornalístico do UOL. Publicado em novembro de 2022

Por dentro do HIV

oferecido por Selo Publieditorial

Combater o HIV exige informação, com prevenção e tratamento adequados, e acolhimento a quem vive com o vírus

Há mais de dez nonilhões de vírus no planeta Terra (1). Destes, muitos são capazes de infectar seres humanos. O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um deles.

Felizmente, o HIV já não é um empecilho para uma vida longa e de qualidade. Embora não exista uma cura efetiva, que elimine totalmente o vírus do organismo, a ciência fez muitos avanços no controle do HIV, que é tratado com a terapia antirretroviral (TARV).

Uma pessoa diagnosticada com HIV e tratada antes do avanço do vírus pode ter uma expectativa de vida quase igual a de uma pessoa não infectada. Com boa adesão ao tratamento, as chances de transmissão podem diminuir gradativamente até que o HIV se torne indetectável no organismo e, após seis meses de acompanhamento médico e testagem regular, o HIV torna-se instransmissível (2).

"Muitas pessoas que descobrem a infecção pelo HIV precocemente e começam seu tratamento, podem nunca desenvolver a Aids, pois os medicamentos antirretrovirais interrompem a evolução da infecção e da doença", explica Rodrigo Zilli, diretor associado da GSK Brasil e especialista em tratamento do HIV.

Práticas preventivas e o tratamento antirretroviral permitem uma vida como a de qualquer pessoa que não vive com o HIV - de atividades esportivas a relacionamentos com pessoas sorodiferentes (que não vivem com HIV). Para ajudar a esclarecer as dúvidas sobre o assunto, a GSK ViiV elaborou uma cartilha com 28 páginas, que traz informações sobre diagnóstico, prevenção e tratamento do HIV.

Clique aqui e baixe (em pdf) a cartilha "Por dentro do HIV - GSK ViiV"

O que é o HIV

HIV é uma sigla para vírus da imunodeficiência humana. O HIV ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de ameaças, como bactérias, vírus e fungos que causam doenças.

Da família dos retrovírus, o HIV tem um período de incubação longo antes que os primeiros sintomas apareçam, com infecção das células do sangue e do sistema nervoso e deficiência do sistema imunológico (3). Ele é diferente de outros vírus porque o corpo humano não consegue sozinho se curar dele.

Por que o sistema imunológico é importante? (4)

  • A invasão e a resposta imune

    Quando vírus, bactérias e outros microorganismos entram no corpo humano, uma reação de defesa começa. É o sistema imunológico quem coordena essa reação, formando uma barreira com milhões de células de diferentes tipos e funções, todas unidas para garantir a defesa do organismo.

  • O corpo livre de doenças

    Quando a resposta imune ? combate feito pela barreira de células de defesa ? é bem sucedida, o corpo segue funcionando livre de doenças.

  • Os glóbulos brancos

    Mas o HIV tem como alvo principal um tipo de células de defesa: os linfócitos T-CD4+, também chamados de células CD4. Esses glóbulos brancos organizam e iniciam a resposta do corpo aos vírus e bactérias.

  • As doenças oportunistas

    Quando as células CD4 são enfraquecidas pelo HIV, o corpo fica mais vulnerável a infecções, também chamadas doenças oportunistas.

Como diagnosticar o HIV (5)

Se você passou por uma situação de risco - como sexo sem camisinha, uso compartilhado de seringas, entre outras -, é importante realizar o teste anti-HIV. O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir de amostras de sangue ou de fluido oral, em exames laboratoriais ou testes rápidos.

1) Exames laboratoriais

A coleta de sangue é feita em um laboratório de análises clínicas e o resultado sai em alguns dias. O teste busca a presença de anticorpos para o HIV no sangue do paciente.

2) Testes rápidos

É coletada uma pequena amostra de sangue e o resultado sai em até 30 minutos. Também está disponível a opção de autoteste, que é realizado pela própria pessoa seguindo as instruções contidas na bula, com coleta de fluido oral ou sangue, a depender do fabricante.

A infecção pelo HIV pode ser detectada após 30 dias da situação de risco. Isso porque os testes buscam por anticorpos contra o HIV no material coletado (sangue ou fluido oral), e o corpo demora em média 30 dias para produzi-los.

"Todas as pessoas que têm vida sexual ativa devem se testar periodicamente para HIV e outras IST. Populações-chave* e prioritárias** (grupos de pessoas que têm maior risco de exposição ao HIV) são o foco de ações de testagem por terem maior prevalência da infecção pelo HIV quando comparados à população geral", pontua Rodrigo Zilli.

O SUS disponibiliza gratuitamente os testes de HIV, assim como de sífilis e hepatites B e C. Não é necessário encaminhamento médico para nenhum dos testes e eles podem ser feitos de forma anônima. Basta procurar uma unidade básica de saúde da rede pública ou um dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Você também pode entrar em contato com o Disque Saúde (136) para descobrir a unidade de saúde mais próxima.

Como se prevenir (7)(8)(9)

Fazer sexo com a proteção de preservativos é o primeiro passo na prevenção ao HIV. Mas há outras ações que podem ser adicionadas ao seu esquema preventivo, também conhecida como prevenção combinada ou mandala de prevenção.

A prevenção combinada é um conjunto de estratégias para responder ao HIV e a outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Essas estratégias podem ser intervenções biomédicas, estruturais ou comportamentais. Olha só:

As intervenções biomédicas são ações voltadas à redução do risco de exposição ao HIV, seja criando uma barreira física ao vírus (uso de preservativos) ou com uso de antirretrovirais.

  • Camisinha:

    Os preservativos externos (colocados no pênis) e internos (vagina e ânus) continuam sendo um método eficaz de prevenção a Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), entre elas o HIV.

  • Tratamento para Todas as Pessoas (TTP):

    O tratamento antirretroviral faz com que as pessoas vivendo com HIV consigam a supressão viral, ou seja, que a carga viral de HIV seja tão baixa a ponto de não ser identificada em exames. É a chamada ?carga viral indetectável?. Dados coletados desse grupo demonstram que pessoas com carga viral indetectável, acompanhamento médico regular e exames em dia não transmitem HIV por relações sexuais ao terem relações sem uso de preservativo.

  • PEP (Profilaxia Pós-Exposição):

    Medicamentos antirretrovirais que devem ser utilizados o mais rápido possível (até 72 horas) após uma situação de risco de contaminação pelo HIV. A duração da PEP é de 28 dias e a pessoa deve ser acompanhada pela equipe de saúde.

  • PrEP (Profilaxia Pré-Exposição):

    Combinação de medicamentos antirretrovirais que age na prevenção ao HIV, desde que utilizada diariamente. É indicada para alguns grupos de pessoas que têm maior risco de exposição ao HIV*. Evidências comprovam que a PrEP se trata de uma estratégia eficaz, com mais de 90% de redução da transmissão do vírus (8).

  • Testagem:

    Os testes também são considerados uma forma de prevenção. O monitoramento recorrente, com testagem algumas vezes por ano, ajuda a ter controle sobre uma possível infecção.

  • Prevenção da transmissão vertical (10):

    Pessoas grávidas devem realizar o teste que indica a presença do HIV. Em caso positivo, a gestante receberá o tratamento antirretroviral para evitar a transmissão para o bebê, chamada de transmissão vertical. O contágio também pode ocorrer por meio da amamentação, portanto, é preciso manter as medidas de prevenção combinada durante o período de amamentação.

As intervenções comportamentais e estruturais são ações que contribuem para disseminar informação sobre o HIV, como incentivo ao uso de preservativos e à testagem regular. Também entram ações de promoção e defesa dos direitos humanos e de proteção a populações-chave* e populações prioritárias**, que são mais vulneráveis a situações de risco de infecção pelo HIV.

*Gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH); pessoas trans; pessoas que usam álcool e outras drogas; pessoas privadas de liberdade; pessoas trabalhadoras do sexo.

**População de adolescentes e jovens; população negra; população indígena; população em situação de rua.

Indetectável = Intransmissível (13)(14)

Os avanços da ciência nos últimos 20 anos permitiram chegar a um tratamento antirretroviral eficaz, que amplia a qualidade e a expectativa de vida de quem vive com HIV. E um grande progresso é a possibilidade de reduzir progressivamente a carga viral no organismo, até que o HIV fique indetectável.

Indetectável é o mesmo que intransmissível, ou seja, a pessoa que vive com HIV não transmite mais o vírus por via sexual, após seis meses de carga viral indetectável e acompanhamento médico regular. Isso traz a consciência de que a infecção está controlada, com muitas possibilidades para o futuro.

Entre 2007 e 2016, foram realizados três estudos sobre a transmissão sexual do HIV com milhares de casais, dos quais um parceiro vive com o vírus e o outro, não. Não houve um único caso de transmissão sexual do HIV, comprovando que, quando o HIV está indetectável, o vírus não é transmitido.

Para saber se tem a carga viral suprimida ou indetectável, é preciso fazer um teste de carga viral. A adesão ao tratamento, com comprometimento diário, e o apoio de profissionais de saúde e de toda a sociedade são fundamentais para que cada vez mais pessoas se tornem indetectáveis.

HIV ? AIDS

Viver com HIV não significa desenvolver a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). A Aids é caracterizada pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo quando a taxa de HIV presente no organismo está alta, podendo levar ao aparecimento de doenças oportunistas (11), como tuberculose e meningites, que podem evoluir para casos graves e e culminar em óbito, se não tratado.

Com diagnóstico rápido e tratamento antirretroviral em dia, a expectativa de vida de pessoas que vivem com HIV é praticamente a mesma de quem não convive com o vírus. Inclusive, com o acesso cada vez mais amplo ao tratamento, houve queda na taxa de mortalidade por Aids no Brasil - 30,6% menor em 2020 em relação a 2014 (12).

Conhecimento é o caminho

Viver com HIV não é o fim do mundo. Conhecer o mecanismo de ação do vírus e as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento pode levar a uma vida plena e de qualidade - ainda mais quando se está indetectável. Conhecimento é a chave para ter controle sobre o HIV e combater seus estigmas.

Muitas iniciativas têm como objetivo a luta pela conscientização sobre o HIV. É o caso da ViiV Healthcare, que surgiu de uma união entre as farmacêuticas GSK, Pfizer e Shionogi. A ViiV é uma empresa farmacêutica especializada, que se dedica exclusivamente a pesquisas para o combate ao HIV.

Inovação e acesso a medicamentos antirretrovirais são fundamentais para que, um dia, a epidemia de HIV não exista mais. A ViiV Healthcare se une ao trabalho de outras instituições, como a Sociedade Internacional de AIDS (IAS) e a Iniciativa Clinton de Acesso à Saúde (CHAI), para ampliar o acesso ao tratamento e garantir que ele chegue até quem precisa recebê-lo.

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