Entenda como age a sepse, problema que matou o irmão de Ivete Sangalo
Internado há mais de três meses no hospital Santa Izabel, Jesus Sangalo, 54 anos, irmão de Ivete Sangalo, morreu na manhã de hoje em Salvador, na Bahia. Após passar por cirurgia bariátrica, o empresário apresentou um quadro de sepse —popularmente conhecido como infecção generalizada — doença que resulta de uma reação exagerada do corpo a algum tipo de infecção causada por vírus, bactéria ou fungo.
As causas comuns de sepse são abscessos dentários, infecções urinárias, apendicite, infecções de pele (causadas por machucados) e pneumonia —causa mais comum, já que o pulmão é uma área altamente vascularizada do corpo, o que facilita a bactéria (no caso, a pneumococo) a cair no sangue.
Quando o desequilíbrio não é corrigido, a sepse pode causar a incapacidade do sistema circulatório em fornecer fluxo sanguíneo adequado para atender às necessidades de oxigênio e nutrientes, que resulta na incapacidade em manter a pressão arterial e na diminuição na perfusão sanguínea para os órgãos vitais, causando disfunção única ou múltipla de órgãos e sistemas.
O diagnóstico rápido é extremamente importante para que os danos possam ser controlados e amenizados. Após a confirmação, indica-se o uso de antibiótico já dentro da primeira hora da definição do diagnóstico, além de soro para hidratação e normalização da pressão.
Quais os sintomas da sepse?
Os sinais dependem da doença que causou o quadro, mas outros sintomas requerem atenção, conforme explica Viviane Maria de Carvalho Hessel, coordenadora do Núcleo de Epidemiologia e Controle de Infecção do Hospital Marcelino Champagnat (PR):
- Alteração da consciência
- Aceleração da respiração (mais de 22 incursões respiratórias por minuto)
- Pressão baixa.
Quem está mais suscetível à sepse?
Mesmo as pessoas mais saudáveis podem apresentar o quadro. No entanto, ela é mais comum nos seguintes grupos:
- Crianças muito pequenas (recém-nascidos prematuros);
- Idosos;
- Pessoas com doenças crônicas descompensadas (como o diabetes);
- Pacientes imunodeprimidos (pessoas com câncer, Aids, insuficiência cardíaca ou renal);
*Com informações da reportagem de Cristina Almeida, publicada em 27/08/2019 e do Hospital Albert Einstein
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