Novembro Azul e câncer de próstata: o que saber para combater doença
Resumo da notícia
- Novembro Azul é um movimento mundial que acontece durante todo esse mês
- O objetivo da campanha é reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata
- Esse é o segundo tipo de câncer mais comum no Brasil, atrás apenas do câncer de pele
- Idade, genética, má alimentação, sedentarismo e obesidade são fatores de risco da doença
Novembro Azul é um movimento mundial que acontece durante todo esse mês para reforçar a importância da prevenção do câncer de próstata e de seu diagnóstico precoce, o que aumenta a chance de sucesso no tratamento do tumor.
Nesse período do ano, é comum surgir um turbilhão de notícias e mensagens nas redes sociais sobre a doença. Para facilitar sua vida, o VivaBem reuniu aqui algumas das informações mais importantes sobre o câncer de próstata. Spoiler: a seguir, você vai encontrar desde o número de casos da doença no Brasil até saber se masturbar-se diariamente reduz o risco do problema.
É o segundo tumor mais comum no Brasil
De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de próstata é segundo tipo da doença mais comum no Brasil (o câncer de pele é o primeiro). A estimativa é que mais de 68.000 novos casos sejam diagnosticados por ano no país. Veja quais são os 10 tipos de câncer mais comuns no Brasil.
Estilo de vida é um dos principais fatores de risco
Entre os principais fatores de risco da doença estão:
- Idade Problema é mais comum após os 50 anos.
- História familiar Quando um indivíduo tem pai ou irmão que foi diagnosticado antes dos 60 anos, o risco é de três a dez vezes maior que na população geral.
- Uso de anabolizantes.
- Obesidade.
- Estilo de vida Entre os hábitos ruins que aumentam o risco da doença podemos citar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, o sedentarismo, o tabagismo e a má alimentação. Para driblar o câncer é importante comer mais vegetais e evitar fast-food, alimentos processados e refrigerantes.
Quais são os sintomas
O câncer de próstata muitas vezes evolui silenciosamente e algo que pode dificultar ainda mais seu diagnóstico é o fato de 39% dos brasileiros não conhecerem seus sintomas clássicos, segundo uma pesquisa da Ipsos.
Geralmente, quando os pacientes apresentam os sinais, os tumores estão em fase mais avançada. Eles são parecidos com os da hiperplasia benigna ou também de uma prostatite (inflamação causada por bactérias):
- Dificuldade para urinar (por exemplo, demora para começar e terminar);
- Necessidade de urinar mais vezes durante o dia e/ou à noite;
- Diminuição do jato de urina;
- Dor ou ardor ao urinar;
- Presença de sangue na urina ou no sêmen;
- Dor ao ejacular.
Quando fazer o exame de toque
Uma pesquisa do Centro de Referência da Saúde do Homem, órgão da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, mostra que 60% dos pacientes só procuram o urologista quando estão com o tumor em estágio avançado, momento em que o tratamento tende a surtir menos resultado e o risco de morte é maior.
Embora o maior número de casos de câncer de próstata apareça após os 55 anos, análises específicas para identificar a presença do tumor, como o exame de toque retal e o PSA, devem ser feitas a partir dos 50 anos e repetidos anualmente. Quem tem um histórico do tumor na família, por sua vez, precisa começar a fazer esse check-up antes, aos 45 anos, e voltar ao consultório uma vez por ano para continuar o acompanhamento.
Como é o tratamento
O melhor tratamento para cada caso depende do estadiamento da doença, da idade e do estado geral de saúde do paciente. De maneira geral, cirurgia, radioterapia e terapia hormonal costumam ser as opções mais comuns. Cânceres menos agressivos, dependendo da idade do paciente, podem ser apenas monitorados periodicamente, sem precisar de tratamento. A chamada vigilância ativa envolve a realização periódica dos exames de PSA e toque retal, além de biópsias conforme indicação médica. Já para homens mais jovens, com boa saúde e tumor que cresce rápido, isso não costuma ser recomendado.
Masturbar-se todos os dias pode reduzir risco da doença?
Mais estudos precisam ser feitos para confirmar isso. Porém, é bastante provável que homens que ejaculam de cinco a sete vezes por semana têm um risco menor de desenvolver tumores na próstata. A descoberta é de um estudo realizado pela Universidade Harvard (EUA), que ainda aponta que para obter esse "efeito protetor" não importa se o homem gozou de cinco a sete vezes na semana praticando sexo ou se masturbando.
Câncer não é a única doença da próstata
Quando falamos em "doenças de homem", o câncer de próstata é o primeiro problema a vir à mente. Obviamente, ela não é a única doença que afeta o órgão e traz complicações. Por isso, é importante fazer consultas regulares com o urologista, especialmente após os 40 anos, para diagnosticar precocemente problemas como hiperplasia benigna da próstata e prostatite. Conheça quatro doenças urológicas que afetam homens.
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