De Izabella Camargo a Anitta: famosos que falaram de saúde mental em 2019
O ano de 2019 serviu para testar a nossa saúde mental. Tragédias, acidentes, uso excessivo das redes sociais e perda de figuras públicas importantes fizeram com que muita gente ficasse emocionalmente abalada.
Com tantos episódios que deixaram nossos sentimentos a flor da pele, a discussão sobre depressão, ansiedade, estresse, síndrome de burnout e outros problemas têm sido cada vez mais frequente. Segundo a Organização Mundial da Saúde, só no Brasil, 11,5 milhões sofrem com depressão. Em 2030, ela será a doença mais comum.
E foi falando sobre essas condições que alguns famosos se expuseram e abriram o jogo sobre o momento difícil que estavam vivendo. Relembre abaixo:
Izabella Camargo
Desde que foi afastada de suas funções na Rede Globo e diagnosticada com síndrome de burnout, em 2018, a jornalista levantou a bandeira e começou falar ainda mais sobre o problema. Izabella revelou ainda que demorou quase quatro anos para perceber que estava doente e recorreu a diversos medicamentos para aguentar a rotina de trabalho estressante.
A jornalista disse que estar na madrugada, apresentando um jornal diário, foi um dos principais motivos para desenvolver a condição. Segundo ela, era quase impossível ir para cama à tarde. "Quem dorme nesse horário? Eu tomava remédios para dormir e acordar. Usei anfetaminas, floral, indultor de sono. Tudo", disse em entrevista ao VivaBem.
Mesmo sendo reintegrada em julho deste ano na Globo, a jornalista encerrou qualquer vínculo empregatício com a emissora em novembro. Agora, ela segue fazendo palestras e produzindo conteúdo sobre burnout nas redes sociais.
Anitta
Quem vê a cantora sempre sorrindo e fazendo shows sem parar pelo Brasil e mundo, até esquece que ela foi diagnosticada com estafa em setembro deste ano. Por recomendação médica, a artista chegou a dar uma pausa na agenda.
O esgotamento mental ou fadiga pode ser ocasionado pelo excesso de trabalho, além de um estresse emocional muito forte, vivência do luto, uma separação difícil ou mesmo perda de emprego. Em 2018, durante documentário da Netflix, a artista já havia revelado que sofreu com depressão.
Whindersson Nunes
Em julho deste ano, o comediante começou a postar em suas redes sociais que sentia uma grande tristeza. "Eu sinto uma angústia todos os dias, todos os dias, algumas risadas, algumas brincadeiras e depois lá estou eu de novo com esse sentimento ruim", escreveu.
Logo depois, ele foi diagnosticado com depressão, cancelou a agenda de shows e começou o tratamento contra a doença. Em algumas entrevistas, Whindersson chegou a dizer que a internet foi uma das responsáveis por ele ficar mal e doente.
Embora fosse um tema muito delicado, depois de curado, o artista voltou a falar sobre o problema e disse que agora vai cuidar ainda mais da saúde.
"Quero ficar velho e saudável. Não quero dar trabalho a ninguém. Não quero instalar barra na minha casa só com 60 anos. Por isso, preciso me cuidar. Tomo muita água. Jogo bola com amigos. Treino na academia todos os dias, porque eu gosto. Tento fazer isso. Mas também não me privo de comer algumas coisas. Tento não ficar comendo sempre coisas como hambúrguer e pizza, por exemplo", disse em entrevista ao UOL.
Taylor Swift
No início do ano, a cantora, de 30 anos, revelou que usa remédios para controlar o estresse e a ansiedade. A artista que toma L-teanina, que é um aminoácido encontrado nas folhas do chá-verde.
Embora não tenha nenhum estudo que comprove a eficácia do composto, a cantora não escondeu que lida com o problema há alguns anos e, que além do medicamento, usa suplementos para a saúde muscular e energia.
Carol Portalupi
A modelo desabafou no início desse ano nas redes sociais sobre o perigo de buscar o corpo ideal o tempo todo. "Meses atrás eu estava muito magra e não enxergava isso. Demorei para compreender e para dividir a minha história e fiquei surpresa com a quantidade de gente que comentou e me mandou mensagem agradecendo pelo post. Fiquei muito tocada", disse em entrevista ao VivaBem.
A filha de Renato Gaúcho disse que lidar com uma pressão para ter o corpo ideal pode ser muito doloroso. Muitas vezes, para atingir o shape "perfeito", ela se alimentava mal e apelava só para o doce para ter energia durante os períodos sem comida. Depois de colocar na cabeça que precisava amar o corpo do jeito que era, ela começou a se cuidar, tanto física quanto mentalmente.
"A gente vive em um mundo em que as aparências têm muito poder, as pessoas querem ser um padrão. Não é assim. Aprendi que temos que abraçar nossas diferenças, ninguém precisa ser perfeito. É uma terapia diária? Claro que é! Mas tento ver as coisas no meu corpo e gostar mesmo se não for o modelo da rede social. Meu nariz não é o que todo mundo acha lindo? Não, mas é meu e eu vou aceitar e gostar de mim assim."
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