Mandioquinha faz bem para o coração, veja mais 7 benefícios da batata-baroa
Não é batata. Não é mandioca. Nem batata-doce. É mandioquinha! Repleta de nutrientes, fácil de preparar e fonte de fibras, a hortaliça que também é conhecida como batata-baroa faz sucesso por todos os benefícios que oferece ao organismo. Seja no cardápio dos atletas ou na mesa de famílias brasileiras, ela ainda é versátil e pode ser ingrediente principal de diversas receitas.
A lista de seus nutrientes é extensa: essa raiz tuberosa é rica em vitaminas A, B1, B2, C, D e E, além de carboidratos, potássio, silício, fósforo, enxofre, cloro, cálcio, ferro e magnésio. Cada uma dessas vitaminas e desses minerais desempenha um papel diferente no corpo humano e mostra as potencialidades do alimento.
1. Atua na saúde dos olhos
Por conter vitamina A, a mandioquinha é aliada nos cuidados com a visão e pode retardar o aparecimento de problemas como a catarata, além de agir diretamente nas mucosas, que revestem as cavidades úmidas do corpo.
2. Mantém a imunidade do corpo alta
Ela é rica em zinco e vitamina C, responsável na prevenção do acúmulo de radicais livres e na síntese de alguns hormônicos e aminoácidos, o que ajuda a manter o sistema imunológico funcionando a todo vapor e resistente a infecções.
3. Favorece os cuidados com a pele
Este benefício também está na conta da vitamina C, antioxidante que participa da cicatrização de feridas e ainda previne o envelhecimento.
4. Melhora o trânsito intestinal
Como possui elevada quantidade de fibras insolúveis, responsáveis pelo aumento do volume do bolo fecal e movimentos peristálticos do intestino, facilita todo o processo de digestão. Ela combate o inchaço do abdome, age contra a prisão de ventre.
5. Fortalece o coração
Presente na mandioquinha, a vitamina D pode reduzir a mortalidade em pessoas com doenças cardiovasculares. O estudo avaliou que é necessário consumir alimentos que somam uma dose moderada da vitamina, pois doses altas ou baixas demais são prejudiciais à saúde em geral. A raiz ainda é rica em vitamina B3, que mantém os índices de colesterol e triglicérides controlados.
6. Gera saciedade e energia
A mandioquinha é fonte de carboidratos saudáveis e é atrativa para muitos praticantes de atividades físicas. Com as vitaminas B1 e B2 presentes em sua composição, esses carboidratos são transformados em glicose mais facilmente, o que gera combustível para o funcionamento do corpo e, consequentemente, disposição para se exercitar. Quando comparada à batata-doce, ambas são repletas de fibras e possuem médio índice glicêmico, o que significa manter a saciedade por mais tempo e controlar a glicemia.
7. Beneficia sistema nervoso central
Por conter boas quantidades de tiamina e niacina, duas vitaminas do complexo B e essenciais para a saúde do sistema nervoso, as funções cerebrais ficam protegidas.
8. Cuida de ossos e dentes
A presença de cálcio e fósforo na mandioquinha faz dela uma aliada na prevenção de osteopenia e osteoporose, doenças que afetam os ossos e aumentam os riscos de fraturas.
Consumo inteligente
Uma vez que a mandioquinha é fonte de carboidratos, o ideal é ter vegetais variados e proteínas para combinar, seja ela assada, em forma de purê ou caldo. Outras opções de acompanhamento são: feijão, couve e laranja para garantir ferro e vitamina C; salada de tomate com abacate, para gorduras monoinsaturadas e licopeno; aveia e morango, para vitamina D e vitamina C; e abóbora com semente de girassol, que garante vitamina E + betacaroteno.
Enquanto as combinações certas podem garantir melhor aproveitamento de nutrientes, o horário para consumir a mandioquinha não faz tanta diferença. O que você precisa ficar de olho é na quantidade! No entanto, a dica é adicioná-la como opção de lanchinho pré-treino, pois ela faz com que a energia necessária para praticar exercícios seja liberada aos poucos no seu organismo.
Contraindicações
Existem diversos tabus em relação à alimentação de pessoas diabéticas e alimentos como mandioquinha, batata e outros que crescem embaixo da terra aparecem no centro dessa discussão. Isso porque eles possuem médio para alto índice glicêmico. No entanto, o consumo de forma moderada está liberado.
Fontes: Andrezza Botelho, nutricionista especializada em Transtornos Alimentares pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); Marina Fontana, nutricionista, mestre em Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)
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