Banana, castanha, chocolate: alimentos que dão aquela força na hora do sexo
Apesar de serem chamados de afrodisíacos pelo senso popular, alguns alimentos não são capazes de garantir uma performance "nota 10" na cama, porém contam com nutrientes, vitaminas e substâncias que influenciam positivamente no sexo. Eles regulam a produção de hormônios, dão energia, ativam a circulação sanguínea, estimulando a ereção, auxiliam na lubrificação e até potencializam a produção de espermatozoides e óvulos, afetando a fertilidade. Além disso tudo, ainda aumentam os níveis de neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar, ingredientes fundamentais para uma sexualidade saudável.
É válido dizer que, isoladamente, nenhum tipo de alimento faz milagre. O ideal é manter uma alimentação balanceada diariamente e adotar boas práticas, como se exercitar, dormir bem e fazer check-ups regulares. No mais, não se esqueça de que o fator psicológico sempre conta muito quando o assunto é sexo, então a satisfação da experiência começa na mente, ok?
Chocolate
Sua ingestão aumenta a produção de neurotransmissores como dopamina, serotonina e endorfina, responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. O alimento, em especial o do tipo amargo, também conta com feniletilamina, substância alcaloide com efeito parecido ao da anfetamina e que tem propriedades estimulantes, despertando a energia e a libido. O chocolate ainda é rico em magnésio, que proporciona a sensação de relaxamento.
Pimentas vermelhas
Possuem uma substância chamada capsaicina, que acelera o metabolismo e estimula produção de hormônios vasodilatadores, melhorando a circulação sanguínea. Essas funções ajudam no relaxamento da vagina e na ereção do pênis. Esses efeitos são resultado principalmente da ingestão de pimentas mais picantes, como a caiena e a malagueta.
Romã
Rica em vitamina C, ácido fólico e antioxidantes, componentes que aumentam a produção de óxido nítrico, contribuindo para a vasodilatação, a função erétil, o desejo sexual e a melhora da fertilidade, além de auxiliar na manutenção dos níveis dos hormônios sexuais estrógenos.
Frutas vermelhas
Morango, amora e framboesa são fontes poderosas de vitamina C e antioxidantes que diminuem a produção de radicais livres. Por isso, ativam o processo de produção de testosterona, além de melhorar o fluxo sanguíneo e, consequentemente, a circulação e a vasodilatação. Elas têm atuação semelhante à das pimentas vermelhas, causando maior relaxamento nas mulheres e melhorando a ereção e produção de espermatozoides nos homens.
Amendoim
Contém arginina, que aumenta a vasodilatação e, consequentemente, a produção de óxido nítrico, que é responsável por aumentar o prazer nas mulheres e a ereção nos homens. O amendoim também é fonte de vitamina B3, que estimula a libido, e de vitamina E, cuja deficiência causa menor produção de hormônios sexuais, alterações no sistema reprodutivo, degeneração dos testículos e supressão da fertilidade. Também apresenta zinco, que favorece a melhor qualidade dos espermatozoides.
Frutos do mar
Contam com fósforo e zinco, minerais que estimulam e aumentam a produção de testosterona e de espermatozoides, além de reduzirem a produção de prolactina (hormônio ligado à impotência). São componentes que também estimulam a secreção de lubrificação vaginal. As ostras, em especial, contam com ácidos graxos ômega 3, que estimulam a libido e a circulação sanguínea.
Ovos
Têm zinco, nutriente envolvido com a produção de testosterona, hormônio de extrema importância para o despenho sexual masculino e que, nas mulheres, incentiva o desejo e ajuda na fertilidade. As vitaminas do complexo B dão mais energia e ajudam a equilibrar os hormônios. Os ovos de codorna, além de grande valor energético, estão relacionados a uma maior qualidade do sêmen e a um aumento da chance de implantação do embrião, minimizando riscos de aborto.
Aspargos
Ricos em ácido fólico, importante nutriente relacionado ao aumento da produção de espermatozoides. Com muito folato e vitamina B, que aumentam os níveis sanguíneos de histamina, os aspargos auxiliam no nível de excitação feminina, aumentando a chance de orgasmo, e atuam nos tratamentos contra disfunção erétil.
Castanha-do-pará
Além da arginina, que estimula a vasodilatação, permitindo ereções mais potentes e mais prazer às mulheres, apresenta selênio em abundância. Essa substância preserva o DNA, os óvulos e os espermatozoides dos efeitos nocivos dos radicais livres. O consumo insuficiente em homens está associado a uma menor contagem de espermatozoides. Já o zinco auxilia na produção de testosterona, que incentiva a libido e a fertilidade masculina.
Linhaça
Semente fonte de fitoestrógenos (substâncias parecidas aos hormônios femininos), ajuda na libido feminina e no equilíbrio dos níveis hormonais. É ótima, em especial, para mulheres no período do climatério e da menopausa. Conta também com ômega 3, que aumenta o fluxo sanguíneo e contribui para a lubrificação de mucosas.
Banana
Ao combinar carboidratos, vitamina B, magnésio e potássio, auxilia nas contrações musculares e previne aquela cãibra indesejada na hora do sexo. Contém ainda triptofano, precursor da serotonina, o neurotransmissor relacionado ao bem-estar e ao prazer. A vitamina B6 presente na fruta ajuda a reduzir os níveis de prolactina, hormônio que reduz o apetite sexual.
Espinafre
Fonte de vitamina E, essencial para a produção dos hormônios sexuais e que favorece também o fluxo sanguíneo da região dos órgãos sexuais.
Maca peruana
Tem o poder de aumentar a energia e disposição. Seus nutrientes e vitaminas agem sobre o hipotálamo e as glândulas suprarrenais que compõem o sistema endócrino, regulando a produção de hormônios e as funções reprodutivas.
Abacate
Seu nome, dado pelos astecas, significa literalmente "testículos" devido à forma pela qual o fruto fica pendurado na árvore. O abacate é uma fruta nutritiva rica em proteínas, vitamina A, potássio e ácidos graxos não essencias, que ajudam o corpo a produzir testosterona e estimulam o desejo sexual.
Fontes: Clarissa Hiwatashi Fujiwara, coordenadora de nutrição da Liga de Obesidade Infantil do do HCFMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e nutricionista do Departamento de Nutrição da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica); Daniela França Gomes, nutróloga do HCor (Hospital do Coração), de São Paulo (SP); Débora Copelli de Lima, nutricionista esportiva e clínica, de São Paulo (SP); Gabriel Cairo Nunes, nutrólogo, membro especialista da SBCBM (Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica) e membro da IFSO (Federação Internacional de Cirurgia Bariátrica), de São Paulo (SP); Juliana Zanetti, nutricionista da BP (A Beneficência Portuguesa de São Paulo); Ricardo Zanuto, educador físico, nutricionista e mestre em fisiologia humana pelo ICB-USP (Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo).
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