Assim como nem tudo é o que parece ser, os psiquiatras não são os únicos profissionais que cuidam de transtornos mentais, e muito menos se limitam a só prescrever remédios. São apenas mais algumas noções equivocadas a respeito do tratamento da saúde mental, que segue cercado de muita desinformação e desconhecimento.
Fato é que num passado não muito distante havia motivos de sobra para temer as terapias aplicadas por determinados médicos, principalmente em relação ao que se considerava loucura. Mas assim como em outras áreas, graças às descobertas da ciência e das pesquisas científicas, hoje existem diversas alternativas e opções farmacológicas extremamente eficazes que permitem aos pacientes uma vida digna e com condições bastante favoráveis.
Você pode visitar um psiquiatra quando sofre com problemas de sono, por exemplo. Ou quando tem alterações no apetite ou mudanças frequentes de humor. A partir de uma conversa, que deve ser atenta e empática, o profissional consegue traçar um histórico médico detalhado e, junto com o paciente e os familiares, chegar na indicação mais adequada de acordo com o quadro.
Com informação de qualidade e orientações generosas, que levem em conta o respeito e o protagonismo dessa pessoa, é possível estabelecer uma relação de confiança que supere medos e mitos. A atuação do psiquiatra se baseia na prevenção, diagnóstico e formas de aliviar o sofrimento psíquico e físico, por meio de técnicas de meditação, exercícios físicos ou a prescrição de medicamentos.
Antes da pandemia, ao menos uma em cada dez pessoas tinha algum distúrbio de saúde mental, de acordo com a OMS. É uma incidência que deve continuar aumentando e que demanda de outros profissionais a capacidade de identificar esses sintomas afetivos e psíquicos, sejam clínicos gerais, médicos de família, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais.
O mesmo vale para os psicólogos, que mesmo sem diagnosticar doenças psiquiátricas e prescrever medicação, são parte fundamental da avaliação e do tratamento. A partir da análise de atitudes, ideias e sentimentos, conseguem contribuir para que os pacientes identifiquem aspectos emocionais e do comportamento que são a origem de seus sofrimentos.