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Menon

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Ronaldinho, que nos deu alegria, agora só causa asco

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Menon

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar. Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.

27/10/2022 13h21Atualizada em 27/10/2022 13h21

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Na nossa memória afetiva, quanto vale uma caneta, um chapéu, um gol com a perna se comportando como um taco de sinuca? Ou aquele gol de Ronaldinho contra a Inglaterra na Copa de 2002?

Vale tudo?

Vale anestesiar nossa consciência. Vale transformarmo-nos em pessoas sem nenhuma consciência?

Antes de seguir em frente, peco que leiam o ótimo texto (mais um) do craque Adriano Wilkinson no UOL.

Está aqui. É só clicar.

Se fosse outro milionário postergando suas obrigações com um funcionário, estaríamos revoltados. Falando sobre como seria tão fácil pagar o que era devido, sem precisar colocar a culpa na mãe, sem precisar gastar com advogados, sem rir da Justiça, alegando estar em repouso por um problema dentário e postar no Instagram as maravilhas de uma Lamborghini em Miami.

Mas é Ronaldinho. O Bruxo. O eterno menino avoado, cabeça gelada, orientado pelo irmão.

Ele é tratado como um quase limítrofe. Tudo é permitido. Até o perdoamos por ser preso pelos malvados paraguaios.

Eu tenho nojo do comportamento da elite brasileira em relação aos trabalhadores. Não me importa se o rico é um sujeito bem nascido ou um gênio do futebol.

Nojo.