Surfista da Costa Rica encara epopeia para chegar ao Japão para repescagem
O surfista Carlos Muñoz, da Costa Risca, virou assunto comentado nas redes sociais por causa verdadeira prova de superação que está enfrentando para conseguir disputar as Olimpíadas de Tóquio-2020.
Após o português Frederico Morais contrair covid-19 e ficar impossibilitado de disputar os Jogos, Muñoz herdou sua vaga. Mas havia um grande problema. O costarriquenho estava em Guapiles, na província de Limon, região que tem sido atingida por fortes inundações, distante 120km aproximadamente da capital San José.
O surfista postou um pedido de ajuda nas redes sociais para que conseguissem transportá-lo para a capital, e providenciassem testes de covid-19 e passagens para que ele pudesse embarcar no primeiro voo disponível para o Japão.
O Corpo de Bombeiros o resgatou à 1h da manhã local, Muñoz se deslocou para a capital, conseguiu realizar os testes e adquirir a passagem com ajuda da federação de surfe. Os testes deram negativo. Amigos levaram seu passaporte e o itinerário do voo foi readequado para que ele conseguisse chegar a tempo.
Ele participaria da mesma bateria do brasileiro Gabriel Medina, que já foi concluída. Agora, precisa chegar a tempo da repescagem para participar.
"Estou aqui, rumo a Tóquio, e estou muito agradecido com esta oportunidade que me deu a federação. Último minuto, sem vocês não seria possível tudo o que passou nas últimas horas. As inundações no Caribe, o Corpo de Bombeiros que me resgatou à 1h da manhã, os patrocinadores, o presidente da federação, os agradeço muito e vou muito motivado, com vontade de competir, espero chegar bem, são e salvo e vamos para a próxima", disse em entrevista ao Comitê Olímpico da Costa Rica.